O advogado Lauro Zanetti, sua esposa Maria de Lourdes e o casal de amigos Walter e Cleusa Bordini passaram 17 dias viajando pela Croácia, Montenegro e Bósnia e Herzegovina. Eles percorreram de carro mais de dois mil quilômetros. Os amigos paranaenses saíram de Zagreb, na Croácia, em direção a Kotor (em Montenegro), seguindo até Sarajevo, na Bósnia e Herzegovina. Muitos conflitos marcaram a história da antiga Iugoslávia e seu povo, apesar do sofrimento provocado pela longa guerra, tem buscado superar essa dor. Lauro Zanetti conta que esta foi a primeira vez que esteve na região dos Bálcãs e o país que mais gostou foi a Croácia. “Iniciamos nossa viagem por Zagreb, a capital da Croácia, uma pequena cidade moderna, mas que mantém seu centro histórico ainda preservado”, salienta o advogado.
Um dos locais mais bonitos que os amigos conheceram no país foi o Parque Nacional dos Lagos de Plitvicka Jezera, com mais de 10 mil alqueires. O local é de uma beleza inconfundível, possui um vale com 508 metros de profundidade, com inúmeras cachoeiras, cascatas e lagos. A água brota nas paredes rochosas de calcário. Aves e ursos fazem parte de cotidiano.
A Península Balcânica é uma região que engloba diversos países: Grécia, Albânia, Bulgária, Sérvia, Montenegro, Bósnia e Herzegovina, Croácia, Romênia, Eslovênia, Áustria e parte da Turquia. O nome deriva da palavra turca que significa “montanha” e faz referência à Cordilheira dos Bálcãs, que vai do Leste da Sérvia até o Mar Negro.
Segundo Lauro Zanetti, a povo da Croácia, Montenegro e Bósnia e Herzegovina foi muito cordial e receptivo. “Estão buscando explorar o turismo. Em determinadas cidades, é muito grande o número de turistas”, diz Zanetti.
A Croácia se destaca pela beleza de sua arquitetura neoclássica, o que faz com que o turista imagine que está revisitando o passado. Além disso, o país possui praias paradisíacas, museus e galerias que encantam os apreciadores de arte.
Split é a segunda cidade mais importante da Croácia, conhecida por seu belo Palácio de Diocleciano. Já na cidade de Trogir, com mais de três mil anos de história e distante apenas 28 quilômetros da Split, as principais atrações ficam na praça principal. Trogir foi declarada pela Unesco como Patrimônio da Humanidade.
Outro local visitado por Zanetti e por seus amigos no país foi a cidade de Dubrovnik, fundada por volta do ano 700. “É o mais concorrido ponto turístico da Croácia e do Mar Adriático. Uma beleza inconfundível”, explica ele.
Montenegro
Em 2006, Montenegro se separou da Sérvia. Com menos de 700 mil habitantes, o jovem e independente país possui uma geografia acidentada. Uma curiosidade é o nome “Montenegro”, na língua oficial, o montenegrino, significa “montanha negra”. Um dos cumes mais característicos é o Bobotov Kuk, nas montanhas Durmitor, cuja altura chega a 2.522 metros. Lá do alto, é possível ver grande parte do país e avistar o topo de todas as outras montanhas. “O Manastir Ostrog, conhecido como Mosteiro de Ostrog, está incrustado na rocha vertical de um grande penhasco na cidade de Ostroska Greda. Fundado por volta do ano 1.100, está hoje sob a égide da Igreja Ortodoxa”, explica Lauro Zanetti.
A Baía de Kotor também foi declarada pela Unesco, em 1979, como Patrimônio da Humanidade. É o lugar mais bonito de Montenegro. Ela é banhada pelo Mar Adriático, possui águas calmas e sem ondas, além de uma coloração verde-escura e um tom cristalino.
Bósnia e Herzegovina
Sarajevo é a capital do país, onde vivem pessoas de diferentes etnias e religiões. Na cidade convivem em harmonia bósnios, croatas e sérvios, assim como católicos e muçulmanos. Quem passeia por Sarajevo respira história e cultura centenária, além de apreciar as belas paisagens dessa cidade incrustada entre montanhas.
Essa comunidade foi palco do estopim da Primeira Grande Guerra, quando assistiu ao atentado contra a vida do arquiduque Franz Ferdinand e de sua esposa Sofia, no dia 28 de junho de 1914. O local do atentado tornou-se um museu, com fotos da época, inclusive do grupo organizador desses assassinatos, das armas utilizadas e jornais daquele momento.
Ao caminhar pelas ruas, ainda é possível ver inúmeras casas com marcas dos tiros da recente guerra de 1992–1995, quando os sérvios bósnios cercaram essa cidade e mataram mais de 100 mil pessoas, num verdadeiro genocídio, praticando crimes contra a humanidade. A cidade se recompôs, ainda preservando vários locais e museus para lembrar esse momento triste da história dos muçulmanos que ali vivem.
As inúmeras mesquitas e igrejas católicas e ortodoxas demonstram como é possível conviver numa sociedade multicultural e religiosa. Os cânticos nas mesquitas ecoam no centro antigo, no grande mercado, envolvendo todos que por ali passam. É possível aferir o sentimento religioso desse povo.
Impressionante é ver que, decorrido pouco tempo da guerra com os sérvios bósnios, que terminou em 1995, a cidade se recompôs e se reconstruiu, com enorme quantidade de turistas de todo o mundo passeando nas belas avenidas e nas margens do rio, com um comércio ativo e pujante.
Revisão: Jackson Liasch (fone (43) 99944-4848 – e-mail: jackson.liasch@gmail.com
Maria Negro Andrade diz
Conhecer novos lugares, cultura diferente, mesmo através de fotos de viagens de outros através deste portal é muito bom.
Parabéns pelo trabalho de vocês.
Claudia Costa diz
Obrigado Maria Negro Andrade pelo incentivo. abraços!