Por Claudia Costa
A disfunção erétil, popularmente conhecida como impotência sexual, afeta milhares de homens. No Brasil, 48,8% dos homens com idade entre 40 e 70 anos sofrem com o distúrbio. Já nos EUA, 52% dos homens nessa faixa etária têm impotência. O problema compromete muito o relacionamento de um casal, porém existe tratamento.
“A disfunção erétil, ou impotência sexual, é a incapacidade persistente de obter e/ou manter uma ereção peniana o suficiente para a penetração ou para o término do ato sexual satisfatoriamente”, explica o médico urologista Carlos Augusto Marques da Costa Branco.
Causas e fatores de risco
O problema pode ser de natureza psicogênica e de natureza orgânica, sendo que a maioria dos pacientes apresenta ambas as causas. Os fatores de risco mais frequentemente relacionados com a disfunção erétil são a diabetes mellitus e as doenças cardiovasculares. Outros fatores também contribuem para o aparecimento do problema: sedentarismo, obesidade, tabagismo, dislipidemia, alcoolismo, hipertensão arterial, alguns medicamentos (anti-hipertensivos, antidepressivos), envelhecimento, coronariopatia, hipogonadismo, cirurgia da pelve, prostatectomia, dentre outros. Segundo o médico, 75% dos pacientes com diabetes mellitus possuem disfunção erétil.
Como é realizado o diagnóstico
O homem ter eventualmente uma disfunção erétil é fato comum. Porém, caso o problema se torne frequente é importante que ele procure um especialista. Além da investigação clínica e da anamnese detalhada durante a consulta (histórico de todos os sintomas narrados pelo paciente sobre o problema), alguns exames são realizados para completar o diagnóstico. São feitas análises laboratoriais (gerais, lipidograma, hormônios, culturas), eco-Doppler peniano com ereção farmacoinduzida e até uma avaliação psiquiátrica em alguns casos. “É importante salientar que a disfunção erétil pode ser sintoma de outros problemas de saúde”, explica Costa Branco.
Prevenção e tratamento
A mudança de estilo de vida e de hábitos sociais do indivíduo, evitando o alcoolismo, o sedentarismo e a obesidade, ajuda a prevenir a impotência. O tratamento pode ser clínico e ou cirúrgico, dependendo dos fatores que provocam o problema.
No tratamento clínico são usados os medicamentos inibidores da fosfodiesterase 5 (PDE-5). Sob orientação e prescrição médica, alguns medicamentos podem ser utilizados: Viagra (Sildenafila), Cialis (Tadalafila), Levitra (Vadernafila) e Helleva (Lodenafila). O uso desses medicamentos pode provocar alguns efeitos colaterais, como cefaleia, rubor facial, congestão nasal, lombalgia, epigastralgia e mialgia. “Esses medicamentos são contraindicados para os pacientes que fazem uso crônico de nitratos”, adverte o médico.
Fonte: Portal da Urologia
Dr João Pedro diz
Olá Elisiê Peixoto, eu sempre falo para meus pacientes que a melhor forma para tratar a impotência sexual é mudando o estilo de vida, realmente da mesma forma que você está falando no artigo, Antes de recomendar qualquer tipo de suplemento ou medicamento, eu peço que eles mude o hábito alimentar e comece a praticar exercícios físicos.
Para pela sua postagem, explica da forma que eu penso, irei compartilhar!
Elisiê Peixoto diz
obrigada pela informação e pela sua participação! um abraço, Elisiê
Rodolfo Rodrigues diz
São dicas maravilhosas. Informações de ouro tem nesse artigo. Parabéns pelo conteúdo.
Claudia Costa diz
Obrigado pelo feedback Rodolfo!
Douglas diz
Fiquei surpreso com a quantidade percentual que acometem a impotência no homem, muito esclarecedor seu artigo sobre esse tema, desde o diagnóstico a prevenção. Excelente conteúdo