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Os casos de doença de Alzheimer devem triplicar no mundo até 2050

9 de agosto de 2021 por Claudia Costa 1 comentário

Imagem: Pixabay

 

O médico geriatra londrinense, dr. Marcos Cabrera, fala sobre a doença de Alzheimer, popularmente conhecido por Mal de Alzheimer,  e das pesquisas apresentados na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer 2021, realizada  recentemente em Denver (EUA).

Por Claudia Costa

A doença de Alzheimer é uma doença degenerativa do cérebro que acomete pessoas com mais idade. Funções cerebrais como memória, linguagem, cálculo, comportamento são comprometidas de forma lentamente progressiva levando o paciente a uma dependência para executar suas atividades de vida diária. É um processo diferente do envelhecimento cerebral, pois ocorrem alterações patológicas no tecido cerebral como deposição de proteínas anormais e morte celular.

Pesquisas apresentadas na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer (AAIC) 2021, realizada recentemente em Denver, nos Estados Unidos, apresentou um dado preocupante: o aumento de casos de demência deve triplicar no mundo até 2050, chegando a 152 milhões de casos.

O médico geriatra, dr. Marcos Cabrera, participou virtualmente da Conferência Internacional da Associação de Alzheimer de 2021. O especialista londrinense é formado há 33 anos e possui especialização em Clínica Médica e Geriatria, tendo cursado suas residências médicas no Hospital das Clínicas de São Paulo. Nesta entrevista ao portal IDEIA DELAS dr. Marcos Cabrera fala sobre as pesquisas apresentadas na Conferência sobre Alzheimer. “Ao Mesmo tempo que as pessoas estão vivendo mais chegando a 90 e 100 anos, tem a perspectiva do aumento dos casos de demência. Entretanto, esse aumento pode não se concretizar se a população mudar seus hábitos de vida. Nos países desenvolvidos onde as pessoas conseguiram diminuir o tabagismo, melhorar a educação, melhorar o comportamento em relação a alimentação e exercícios, eles conseguiram fazer com que as previsões dos casos NÃO concretiza-se”, explica Marcos Cabrera.

 

De acordo com pesquisadores da Emory University, de 1999 a 2019, a taxa de mortalidade dos EUA em decorrência da doença de Alzheimer na população em geral aumentou significativamente de 16 para 30 mortes por 100 mil habitantes, um aumento de 88%. Entre todas as regiões dos EUA, as taxas de mortalidade por Alzheimer foram mais altas nas zonas rurais da região centro-sudeste dos EUA, onde a taxa de mortalidade por Alzheimer é de 274 por 100 mil habitantes com mais de 65 anos. A mortalidade por Alzheimer mais baixa foi encontrada na região do Meio-Atlântico.

Este ano o evento foi híbrido, com participação presencial e virtual, e contou com mais de 11 mil participantes e mais de três mil apresentações científicas. A AAIC é uma organização mundial de saúde voluntária dedicada ao cuidado, apoio e pesquisa da doença de Alzheimer. É o principal fórum anual para apresentação e discussão das pesquisas s sobre a doença de Alzheimer e demência.

Covid-19 provoca danos cognitivos

Pesquisas apresentadas na Conferência sugere que a Covid-19 está associada à disfunção cognitiva de longo prazo e à aceleração da patologia e dos sintomas da doença de Alzheimer. “Esses novos dados apontam para tendências perturbadoras que mostram que infecções pela Covid-19 resultam em danos cognitivos duradouros e até mesmo sintomas da doença de Alzheimer”, disse Heather Snyder, PhD, vice-presidente de relações médicas e científicas da Associação de Azheimer. “Com mais de 190 milhões de casos e quase quatro milhões de mortes em todo o mundo, a Covid-19 causou uma devastação mundial. É essencial que continuemos estudar o que esse vírus está fazendo com nossos corpos e cérebros”, salientou Heather Snyder,.

Cada vez mais precoce

Segundo pesquisadores da Holanda, a cada ano estima-se que 350 mil indivíduos desenvolvam demência com início precoce (antes dos 65 anos). Para atender à necessidade de serviços para essa população, a Associação de Alzheimer ajudou a lançar o Estudo Longitudinal da Doença de Alzheimer com Início Precoce (LEADS) para analisar a progressão do início precoce da doença.

Alzheimer em adultos transgêneros

 Os adultos transgêneros possuem maior probabilidade de sofrer perda cognitiva subjetiva e depressão . Isto é o que revelou a pesquisa apresentada sobre os casos de adultos transgêneros e de gênero não-binário. Essas pessoas têm maior probabilidade de relatar redução da memória e do raciocínio, limitações funcionais e depressão, em comparação com adultos cisgêneros (não transgêneros), de acordo com dois estudos relatados na AAIC de 2021. Os resultados principais incluem:

  • Adultos transgêneros — indivíduos que se identificam com um gênero diferente daquele atribuído a eles no nascimento — foram quase duas vezes mais propensos a relatar piora na confusão mental ou perda de memória (perda cognitiva subjetiva, ou SCD, na sigla em inglês) e mais do dobro da probabilidade de relatar limitações funcionais relacionadas à SCD, como redução da capacidade de trabalhar, voluntariar-se ou socializar, de acordo com pesquisadores da Emory University.
  • A prevalência de depressão foi significativamente maior para adultos transgêneros e de gênero não-binário (indivíduos que se identificam fora do binário masculino/feminino) (37%), em comparação com adultos cisgêneros (19,2%), de acordo com uma equipe da Wisconsin University.
  • Pouco se sabe sobre demência e deficiência cognitiva entre indivíduos transgêneros. No entanto, adultos transgêneros apresentam um maior número de disparidades de saúde consideradas fatores de risco para a demência, como doenças cardiovasculares, depressão, diabetes, tabagismo/alcoolismo e obesidade. As desigualdades sociais também podem desempenhar um papel no aumento do risco de deficiência cognitiva.

Causas da doença Alzheimer

   A medicina ainda não sabe a causa do Alzheimer, embora seja conhecido o processo de perda de células cerebrais. O que se sabe é que existe uma forte relação com a idade, ou seja, quanto mais idoso, maior a chance de desenvolver a doença.

Indivíduos com Alzheimer podem ter características depressivas, de agitação e de agressividade, ou até mesmo delírios e alucinações Foto: Pixabay

O Alzheimer não tem um caráter nitidamente genético, com transmissão direta de geração a geração. O que se estima é que haja a transmissão da predisposição para desenvolvê-la, o que, junto a fatores ambientais, poderá ou não desencadeá-la.

Principais  Sintomas

     Os primeiros sinais são a perda de memória e o comportamento alterado do indivíduo. Não é qualquer perda de memória que devemos ficar alertas, mas àquela que se repete e começa a comprometer o dia a dia da pessoa, interferindo no funcionamento das atividades pessoais.

Com o evoluir da doença, estas perdas são cada vez mais progressivas e comprometem até memórias autobiográficas do paciente (como nome dos filhos e netos). As alterações comportamentais podem ocorrer desde o início e são muito frequentes no decorrer da doença. Indivíduos com Alzheimer podem ter características depressivas, de agitação e de agressividade, ou até mesmo delírios e alucinações.

Diagnóstico

     O diagnóstico atualmente se dá com a entrevista médica e a exclusão de outras doenças por meio de exames de sangue e de imagem (tomografia ou ressonância magnética) e avaliação neuropsicológica (expandida ou computadorizada). Não existe ainda um marcador biológico da doença, ou seja, um exame único que o médico possa pedir e ter a segurança total do diagnóstico, mas recentes avanços laboratoriais tem melhorado a acurácia diagnóstica.

Tratamento

 Existem medicações atualmente que estabilizam a doença ou diminuem a velocidade de perda funcional em cerca de cinco anos ou mais, podendo oferecer mais tempo com qualidade de vida ao paciente e aos familiares. Apesar do Alzheimer não ter cura, estas medicações, desde que bem otimizadas, podem oferecer conforto, alívio e qualidade de vida.

​Prevenção

    Atualmente podemos atuar em cinco áreas de prevenção de demência que terão muito mais efeito se realizadas conjuntamente, e mais eficazes se iniciadas precocemente:

  • Atividade física apropriada para idade (de preferencia atividade aeróbica);
  • Alimentação balanceada e voltada para alimentos naturais – dieta do mediterrâneo, alimentos ricos em ômega 3;
  • Prevenção de fatores de risco vascular como controlar diabetes, hipertensão, dislipidemias. Evitar tabagismo, álcool em excesso;
  • Atividade intelectual: testes, exercícios mentais, manutenção atividade profissional, programa de reabilitação cognitiva;
  • Preservação das relações sociais e familiares (convivência interpessoal, manutenção e reforço de vínculos afetivos).

 

Mais Fontes:

https://www.prnewswire.com/news-releases/destaques-da-conferencia-internacional-da-associacao-de-alzheimer-de-2021-831737834.html

https://www.einstein.br/doencas-sintomas/alzheimer

 

Arquivado em: Destaque, Entrevistas

Sobre Claudia Costa

Claudia Costa foi editora Folha de Londrina, suplemento da Folha da Sexta, durante 13 anos, e há mais de 17 anos está atuando em comunicação corporativa e marketing. Trabalhou nas empresas Unimed Londrina, Sociedade Rural do Paraná e Unopar. Atua na assessoria de imprensa e comunicação para AREL, SINDICREDPR e diversos profissionais liberais, principalmente, na área da saúde e diversas áreas de prestação de serviço.

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Comentários

  1. Ivani diz

    9 de agosto de 2021 em 20:33

    Matéria esclarecedora sobre um tema muito importante .

    Responder

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