Programação será lançada amanhã (dia 25), com palestra da produtora cultural Ursula Boreal, que aborda “Juventude e Diversidades na Cena Cultural”. A Usina Cultural fica na avenida Duque de Caxias, nº 4.159, Londrina

Três oficinas de formação cultural estão agendadas para o início do mês de julho na programação do projeto “Usina Cultural Ligando Pontos”, que será lançado amanhã (dia 25), com a palestra “Juventude e Diversidades na Cena Cultural”. A ministrante é a produtora cultural Ursula Boreal, cientista social, travesti não binária, mestra e doutoranda em Sociologia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Antes da palestra, às 19h15 haverá confraternização.
O diretor de Atividades e Curadoria do Ligando Pontos, Lucas Manfré, informa que a primeira oficina tem início no dia 2 de julho. Trata-se da oficina “Saberes, arte e brincadeiras populares – subsídios para reflexão e aplicação escolar”, que será realizada toda quarta-feira até o final de setembro, sempre das 19h às 22h. São 40 vagas voltadas para educadores e diretores de escolas públicas.
“Realizamos uma pesquisa com pessoas da cultura e das áreas relacionadas a cada uma das atividades, para identificar profissionais qualificados para a realização das atividades”, comenta Manfré. Ele reforça que as inscrições são gratuitas e devem ser feita pelo Sympla, no link da Usina: https://encurtador.com.br/qqfmh. A Usina Cultural fica na avenida Duque de Caxias, nº 4.159.
O responsável pela primeira oficina é o professor e artista visual André Camargo Lopes, doutor em História e Sociedade; mestre em História Social. Camargo é pesquisador de metodologias e conteúdos educacionais no ensino de arte; autor das coleções didáticas Novo Pitanguá e Moderna Plus, da Editora Moderna. Como artista visual, atua como fotógrafo, com exposição individual realizada em 2017 “Meu Nome é Saudade”.
A segunda oficina começa no dia 5 de julho e será realizada aos sábados, até setembro, sempre das 9h às 11h. Com o título “Patrimônio, identidade e pertencimento pela proposta curricular”, a responsável é a mestre em Educação e doutoranda em Educação Eliane Candoti. Na Secretaria Municipal de Educação de Londrina, ela é responsável pela formação continuada de professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental na área de História e pelo Projeto Conhecer Londrina – uma proposta de educação patrimonial.
Essa atividade tem 35 vagas voltadas para professores do ensino fundamental e médio, com objetivo de favorecer a identificação e apropriação do patrimônio cultural em um contexto escolar. Além disso, a oficina busca promover a disseminação e o cuidado com os bens culturais.
A terceira oficina começa no dia 7 de julho. “Tecendo Saberes: escola, território e cultura viva” ocorrerá sempre às segundas-feiras, das 19h às 22h, até o mês de setembro. A responsável pela atividade é Leila Linguanotti, mestra em Ensino de Ciências Humanas, Sociais e da Natureza. Ela atua como docente desde 2009, com experiência em todos os níveis de educação, da infantil à educação de jovens e adultos (EJA).
A atividade propõe uma vivência sensível e reflexiva sobre as relações entre escola, território e cultura popular, com foco na valorização dos saberes tradicionais. Por meio de práticas como bordado em mapas afetivos, poemas visuais e o uso de tintas feitas com terra da cidade, serão exploradas memórias, símbolos e paisagens de Londrina como caminhos possíveis para integrar a cultura local ao fazer pedagógico. Ao todo são 40 vagas voltadas para educadores e diretores de escolas públicas.
Nova etapa
A Usina Cultural é a primeira vila cultural de Londrina, fundada no início dos anos 2000. O projeto “Usina Cultural Ligando Pontos” foi aprovado pela Secretaria de Estado da Cultura do Paraná, com recursos da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura. São quase R$ 500 mil para 12 meses. A Usina é o primeiro Pontão de Cultura do Paraná.
O presidente da Usina, Alex Lima, afirma que o “Ligando Pontos” marca uma nova etapa na trajetória da vila. “Além do Ligando Pontos, estamos finalizando a construção de um novo palco, as reformas do piso da entrada, da fachada, do banheiro e a construção de um banheiro acessível.” Lima destaca que o “Ligando Pontos” é uma proposta de formação cultural que passa pela valorização da diversidade cultural e das identidades locais, com participação de especialistas e líderes culturais.
Texto e foto: divulgação


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