O dia 11 de abril é comemorado o Dia Mundial do Parkinson. Foi nessa data, em 1755, que nasceu o médico inglês James Parkinson, o primeiro a pesquisar cientificamente a enfermidade, chamada na época de “paralisia agitante”.Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que aproximadamente 1% da população mundial com idade superior a 55 anos tem a doença. No Brasil, estima-se que 200 mil pessoas sofram com o problema.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cor verde representa a esperança de cura para os doentes. Já o vermelho faz referência à tulipa vermelha, símbolo mundial da Doença de Parkinson. O uso desse símbolo remonta à década de 80, quando um horticultor holandês que vivia com Parkinson desenvolveu uma nova variedade de tulipa, vermelha e branca, e batizou-a de “tulipa Dr. James Parkinson”.
Essa data foi estabelecida pela Organização Mundial de Saúde, em 1998, com o propósito de explicar a doença e mostrar as possibilidades de tratamento para os pacientes, familiares e cuidadores.
A doença de Parkinson é uma enfermidade que foi descrita pela primeira vez em 1817, pelo médico inglês James
É uma doença neurológica, que afeta os movimentos da pessoa. Causa tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio além de alterações na fala e na escrita.
Não é uma doença fatal, nem contagiosa, não afeta a memória ou a capacidade intelectual do parkinsoniano. Também não há evidências de que seja hereditária. Apesar dos avanços científicos, ainda continua incurável, é progressiva (variável em cada paciente) e a sua causa ainda continua desconhecida até hoje.
A Doença de Parkinson é devida à degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra. Essas células produzem uma substância chamada dopamina, que conduz as correntes nervosas (neurotransmissores) ao corpo. A falta ou diminuição da dopamina afeta os movimentos do paciente, provocando os sintomas acima indicados.
Quem é que contrai a doença ?
A doença pode afetar qualquer pessoa, independentemente de sexo, raça, cor ou classe social. A doença de Parkinson tende a afetar pessoas mais idosas. A grande maioria das pessoas tem os primeiros sintomas geralmente a partir dos 50 anos de idade. Mas pode também acontecer nas idades mais jovens, embora os casos sejam mais raros. Um por cento das pessoas com mais de 65 anos têm a doença de Parkinson.
Durante o mês de abril, a Associação Brasil Parkinson realiza vários eventos de conscientização da Doença
Abril é o mês de Conscientização da Doença de Parkinson, com objetivo de oferecer conhecimento para a população sobre a doença e promover ações de prevenção e tratamento que melhorem a qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que aproximadamente 1% da população mundial com idade superior a 55 anos tem a doença. No Brasil, estima-se que 200 mil pessoas sofram com o problema.
A Doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa crônica que afeta principalmente os movimentos automáticos, como: andar, falar, escrever. Alguns dos sintomas motores mais comuns incluem: lentidão de movimento (bradicinesia), rigidez muscular, tremor, problemas de postura e equilíbrio. Atualmente, não há cura para a DP, mas existem tratamentos que podem ajudar a gerenciar os sintomas. Os sintomas da Doença de Parkinson podem variar de pessoa para pessoa, mas os mais comuns incluem:
- Lentidão dos movimentos (bradicinesia): pode afetar a capacidade da pessoa de realizar tarefas do dia a dia, como vestir-se ou comer.
- Tremores: nas mãos, braços, pernas ou queixo, que ocorrem quando a pessoa está em repouso.
- Rigidez muscular: a rigidez pode afetar qualquer parte do corpo e pode tornar os movimentos difíceis e até mesmo dolorosos.
- Problemas de equilíbrio e postura: a pessoa com DP pode ter postura curvada para frente e/ou para os lados, dificuldade para andar, (passos curtos) e maior risco de quedas por piora dos reflexos posturais.
- Alterações cognitivas: a DP pode afetar a atenção, e a capacidade de tomar decisões complexas.
- Problemas de sono: a DP pode causar insônia, sonolência diurna e sonhos que parecem realidade (vívidos).
- A DP também pode causar: depressão, ansiedade e isolamento social.
Agenda da ABP – Abril Verde
A Associação Brasil Parkinson realiza eventos de conscientização da doença em todo mês de abril, tanto presencial como online:
De 10 a 14 de abril – realização de uma semana de ‘lives’, pelo Instagram da
ABP, sempre às 20h:
11/04 – Enfrentamento da doença de Parkinson em pessoas jovens com o Repórter
especial da Record TV @andretaloficial
12/04 – Direitos das pessoas com Parkinson, aposentadoria, curatela e testamento
vital com o Dr Felipe Braule Advogado @oliveirabraule
13/04 – Tratamento cirúrgico da doença de Parkinson: o que eu preciso saber?
Com a Dra Vanessa Milanese @dravanessamilanese Neurocirurgiã
14/04 – Equipe multidisciplinar na doença de Parkinson: qual a importância do
atendimento integrado? Com a equipe da Associação Brasil Parkinson SP e
Núcleo Piracicaba @colibri.parkinson
– 11 de abril – relançamento do ebook de orientação à população sobre diagnóstico
precoce, sintomas e tratamento – download gratuito
https://www.parkinson.org.br/c%C3%B3pia-guia-dos-direitos-1
– 12 de abril – treinamento sobre DP para servidores da Secretaria de
Desenvolvimento Social do Governo do Estado de São Paulo
– 15 de abril – workshop para cuidadores/ profissionais e familiares
– até 30 de abril – palestras e atividades internas na sede da ABP
“São muitos os desafios para dar atendimento ao paciente no Brasil, na rede pública, privada ou no terceiro setor, porque a Doença de Parkinson tem sintomas que mascaram o diagnóstico, então, precisamos divulgar ao máximo
informações para conscientizar a população e os profissionais da saúde. Usamos a tecnologia e o meio digital para ampliar serviços, seja com o ebook, sobre sintomas e diagnóstico precoce. Temos parceria com universidades para incentivar estudos científicos, capacitamos profissionais como fisioterapeutas, fonoaudiólogos e educadores físicos, ampliamos a troca de informações com asprincipais entidades nacionais e internacionais de pesquisa”, explica draa Érica Tardelli, que é mestre em Neurociências pela USP e atual presidente da ABP.
A Associação Brasil Parkinson sobrevive única e exclusivamente graças as contribuições mensais de seus sócios, pois não possui nenhuma outra fonte de receita. Acesse o nosso site e conheça o trabalho desenvolvido https://www.parkinson.org.br/
Fonte: Divulgação e https://www.parkinson.org.br/tudo-sobre-parkinson
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