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Até que ponto o sexo é importante em um relacionamento?

7 de setembro de 2020 por Elisiê Peixoto 4 Comments

Pixabay Fotos

Por Elisiê Peixoto

 

Algumas pesquisas apontam que um bom sexo ajuda a manter uma relação duradoura. Outras, que o diálogo e a cumplicidade têm mais importância. Algumas outras, que a frequência do sexo torna o casal mais afetivo no dia a dia. E outras, ainda, que a base de uma vida saudável a dois une sexo, boa conversa e afinidade! E você, o que pensa disso?

 

Que fazer sexo é bom, não se discute. Além de bom, é importante e saudável, mesmo porque libera endorfinas e hormônios. Mas será que homens e mulheres consideram o sexo fundamental para um relacionamento sólido e duradouro? Pois é, nem todos. Uma boa parte considera outros fatores, como o diálogo, a cumplicidade e a afinidade, mais importantes. Para alguns, o sexo é supervalorizado, enquanto que, para outros, ele tem seu valor, mas sem afinidades na rotina do dia a dia o sexo não mantém um casamento. Também é verdade que o modo de encarar a sexualidade muda com o passar dos anos. Jovens casais fazem sexo sempre, casais mais velhos e com mais tempo de relacionamento tendem a diminuir a frequência e a valorizar a qualidade das relações sexuais. O Portal Ideia Delas conversou com homens e mulheres que deram a sua opinião. Vamos conhecer cada um deles?

 

Para Neto Ribeiro, professor de jiu-jitsu, 45 anos, morador da Praia dos Ingleses, em Florianópolis (SC), o sexo é de vital importância numa relação. “Quando me perguntam sobre a importância do sexo num relacionamento, questiono-me sobre o valor do companheirismo! E o valor do diálogo? Bom, na minha opinião, essa é uma tríplice aliança. Uma relação não sobrevive sem essas três situações. Diálogo é importante, mas se depois de um bom papo não rolar um sexo gostoso, certamente a relação não vai prosperar. Você pode ter um companheiro(a) superparceiro, mas se não tiver aquele sexo quente, não dura a relação. E penso que, se você tem um relacionamento no qual o sexo é quente, gostoso, quando ambos se satisfazem e se encontram em êxtase, curtindo muito o prazer a dois, acredito que o sexo fortaleça o companheirismo. Resumindo: sem um bom sexo, não tem diálogo e companheirismo que sustentem um relacionamento”.

 

“Na minha opinião, o sexo tem a mesma importância que o diálogo, cumplicidade, afinidade, etc. Faz parte da relação um bom entendimento na cama. Se não for assim, o relacionamento fica ‘manco’”, afirma Maria Tereza Ribeiro, gerente de vendas na Doctoralia Brasil, residente em Curitiba (PR).

 

A psicóloga Ana Paula Pongelupe, 55 anos, residente em Londrina e Brasília, acredita que tudo é importante numa relação: “Sexo sem cumplicidade e intimidade fica uma coisa carnal e vazia. Ter afinidade e parceria. A química com um bom diálogo faz o sexo ficar muito mais gostoso. Sexo não é só orgasmo, é toque, carinho, descoberta, confiança”.

 

O coiffeur e maquiador Beto Maran, 58 anos, residente em Londrina, fala sobre o assunto de forma mais ampla. “Eu diria que este é um tema que daria para escrever um livro, mas vou tentar me expressar. Bem, vamos lá: acho que o único e exclusivo motivo para a nossa existência é a preservação, multiplicação e subsistência da espécie, e o sexo simplesmente é a forma de multiplicar e de gerar descendentes para a preservação da espécie humana, portanto o principal mecanismo para a reprodução. Ao menos para a reprodução natural. Eu acho que estamos aqui para este papel, reproduzir, inclusive os homossexuais, estes talvez para um controle da espécie, mas há também assexuados e outras modalidades, todos no intuito de preservar e gerar descendentes à própria imagem e semelhança. Porém, não somos seres somente materiais e físicos, mas também dotados de mente, alma e emoções, e daí que tem o amor. Ah!, o amor (suspiro), como se fosse uma armadilha. Por isso acredito que amor e sexo são quase inevitáveis. Cada relacionamento é diferente, há mudanças de casal para casal, inclusive depende de cada fase. Pessoalmente, acho que é importante existir equilíbrio e bom senso numa relação que envolve sexo, diálogo, afinidade e cumplicidade. E cada ser humano tem a sua particularidade. Admito que há fases em que se tem mais energia e disposição para sexo. Um casal jovem certamente terá uma vida sexual mais ativa durante um certo tempo, mas sem afinidade e cumplicidade não será feliz. Já um casal maduro e experiente tem condições de prosperar em um relacionamento com pouco sexo, desde que haja afinidade, educação e respeito. Cada um tem o peso e a importância das coisas, isso é muito subjetivo. Sob o meu ponto de vista, considero positiva a questão da reposição hormonal, isso pode restaurar ou preservar o relacionamento sexual dos casais maduros. Penso também que os conceitos de amor, sexo e casamento mudaram muito. As pessoas estão menos sonhadoras e mais racionais. E, finalizando, a liberdade de se expressar, especialmente para as mulheres, tornou amor e sexo temas que não precisam, necessariamente, andar juntos.” (Foto de Renato Malanga).

 

A gaúcha Laura Kasper, que mora na praia de Imbituba (SC), comenta que sexo é muito importante para a vida, não apenas numa relação. “Atualmente, as pessoas não precisam mais se relacionar para ter sexo, tornou-se casual, é normal, é aceitável. As pessoas não estão dependentes de uma relação para ter sexo, isso é secundário. Mas cheguei numa fase que não quero sexo por sexo. Quero fazer amor e tenho que gostar da conversa, do cheiro, tem que ser com uma pessoa que admiro, que vou querer ver no dia seguinte. Uma relação assim precisa de admiração, companheirismo, respeito, fidelidade, amizade, e daí que o sexo é a cereja do bolo! A música da Rita Lee diz tudo para mim. E, para concluir, ressalto que o sexo é uma necessidade fisiológica, mas fazer amor é mais do que isso. E sexo por sexo, se não for com uma pessoa que eu admire, prefiro fazer sozinha (risos). Ninguém precisa se prender a alguém apenas por causa de sexo.”

 

 

Para a microempresária Carolina Laço, dona da Delícias Fit, o sexo é superimportante, e não menos que o companheirismo e o diálogo. “Porém, creio que, com o passar dos anos, o companheirismo torne-se mais importante. Enfim, acredito que um relacionamento se mantenha com pouco sexo desde que haja diálogo, companheirismo, respeito e admiração. Sem isso, nenhum relacionamento dura.”

 

 

“Não vejo uma coisa desassociada da outra. Sexo bom é a soma da química. Boas conversas sobre o que gostamos ou não gostamos. Afinidade é ponto pacífico. Em todos os sentidos: mental, física e principalmente espiritual. Um simples olhar e sabe-se o que o outro pensa, quer, espera. Quanto a gostos, devem ter sintonia fina. Alio a cumplicidade, a lealdade e muito, muito humor, segredo de um relacionamento sano e com um sexo maravilhoso. A chave de tudo: respeito, amor e humor”, é o que acha a londrinense, chef de cozinha e relações-públicas Regina Aranda, residente na cidade de Castellabate, na Itália.

 

 

Para o jornalista Guto Rocha, 49 anos, residente em Londrina, “precisa haver equilíbrio entre as duas coisas. O sexo é muito melhor quando há afinidades outras, cumplicidade e diálogo. Mas acredito que o sexo, quando é bom, o casal consegue manter essa afinidade, o diálogo e a cumplicidade de forma mais profunda e duradoura”.

 

 

Lu Malamud, empresária do ramo da moda e que mora em Londrina, acha que a cada fase da relação existe uma prioridade. Ela explica: “Acredito que, no início, o sexo é muito importante para criar intimidade ao casal. Pele, química e atração são a mágica da relação. Com o passar do tempo, da idade, com a rotina, os problemas do dia a dia, o companheirismo entra em campo. Uma parceria. Dizem que você deve se casar com quem gosta de conversar, pois no fim da vida vai ser muito importante a cumplicidade de um bom bate-papo. Na verdade, tudo é importante. Para uma relação ser forte e duradoura, os três devem andar lado a lado”.

 

A empresária Angélika Favoretto, de Londrina, considera o sexo fundamental numa relação, na qual o propósito é viver um casamento com conexão, uma vida bacana. “Caso contrário seria uma amizade, porém, numa situação quando por motivo de força maior um dos dois se vê impossibilitado de se relacionar sexualmente, a cumplicidade deve permitir uma intimidade que mantenha essa conexão física e emocional. Isso é casamento de verdade! Se você não alimentar esses momentos, o risco de perder a conexão e entrar numa rotina morna, sem sexo, é muito grande. Eu acredito em uma vida com sexo independentemente da idade, mas claro que com o tempo a frequência muda. Mas considerar que apenas diálogo e afinidade são suficientes, não defendo essa posição. Mesmo sabendo que são fundamentais. O que eu vejo é uma atitude mais acomodada, um pouco de “preguiça” em investir na relação que te possibilite sexo, afinidade, diálogo, conexão até o fim da vida. As coisas que mais nos trazem satisfação são aquelas que você se dedica! Deve-se investir numa relação, isso mantém o tesão e o interesse. Investimos naquilo que vale a pena. A pergunta é: seu casamento está valendo a pena?”

 

“Meu marido tem 13 anos a mais do que eu. Ambos estamos no segundo casamento. O sexo tem a sua importância vital, estou com 51 anos e ele é um homem que me faz imensamente feliz, não apenas sexualmente como no companheirismo, por ele faríamos sexo todos os dias, mas estabelecemos algumas regras porque nem sempre a mulher está disposta depois de trabalhar fora, administrar casa e família. E somos felizes assim. Ele me entende e eu o entendo perfeitamente. (Clarice, empresária, 51 anos)

 

“Sexo bom não segura casamento. Eu tinha um sexo ótimo com o meu ex-marido, mas o casamento acabou por várias outras situações como o comodismo, a falta de objetivo e o egoísmo da parte dele. Na vida e por toda a vida, é preciso afinidade, objetivos iguais e cumplicidade. O que adianta ser uma beleza na cama e no dia a dia não colaborar e não ser parceiro? Sexo é complemento, para mim há outras prioridades.” (Marilda, 66 anos, professora)

 

“O sexo foi importante. Hoje, com os problemas rotineiros, tenho outra visão. Prefiro outras coisas como o companheirismo, o diálogo e a paz de espírito. Claro que tenho vida sexual, mas não como era antes. Tudo no seu tempo.” (Fernanda, lojista, 55 anos)

 

“Sexo é bom, mas não segura relação alguma. No início do casamento é ótimo, os problemas ainda não surgiram, os filhos são pequenos, a vida é mais tranquila. Mas, com o passar dos anos, os valores mudam e a vida muda junto. Você vai sublinhando, o sexo deixa de estar em primeiro lugar e os casais querem companheirismo e cumplicidade.” (Soraia, dona de casa, 67 anos)

 

“A cumplicidade tem que ser a base de uma relação. O sexo no início do casamento é maravilhoso, somos jovens e as necessidades são outras. Mas, com o passar do tempo, isso muda. O sexo tem o seu lugar, mas a afinidade e o diálogo permanecem. E acho que é o correto, a ordem natural da vida.” (Amélia, empresária, 66 anos)

 

(As fotos são do arquivo pessoal de cada entrevistado. Os demais depoimentos não acompanham fotos, a pedido dos próprios entrevistados)

Filed Under: Destaque, Entrevistas

About Elisiê Peixoto

Elisiê Peixoto foi colunista da Folha de Londrina durante 18 anos, lançou cerca de 30 livros. Atuou num programa semanal da extinta TV Mix, escreveu para diversas revistas, trabalha como jornalista e escritora na Editora Mondo. Como colaboradora da Ong Nós do Poder Rosa escreveu cinco livros em prol das causas da mulher. Atua junto ao departamento de marketing do Roberta Peixoto Academy.

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Comments

  1. Maria says

    28 de junho de 2018 at 12:16

    Eu que o digo, depois de cinco anos de namoro e trinta e seis de casamento, se não houver uma boa sintonia, a coisa não rola. 😍

    Responder
  2. Sandra says

    28 de junho de 2018 at 14:35

    Muito boa a matéria!!! As opiniões divergem um pouco mas permanece uma visão em comum: p um relacionamento saudável tudo é igualmente importante ; o tempo só altera a colocação das prioridades.

    Responder
  3. Francisco Junior says

    6 de julho de 2018 at 11:46

    Gostei da materia. Opinioes sempre sao diferentes, mas eu acredito que sexo e’ uma otima atividade fisica e deve ser feito regularmente. E’ um exercicio intimo e prazeiroso que eh executado em conjunto e’ algo bem unico, Que SIM com boa sintonia leva um relacionamento bem mais longe, mesmo sendo com pouca frequencia.

    Responder
  4. ricardo moreno says

    22 de dezembro de 2020 at 19:31

    muito legal seu conteudo parabens pelo seu site 🙂

    Responder

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