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Garimpar: a arte de decorar e contar história

31 de março de 2022 por Elisiê Peixoto 2 Comentários

 

 

Os famosos pinguins de geladeira estão na lista dos apaixonados por garimpo. E eles têm um lugar reservado numa estante vintage do designer de moda Nélio Pinheiro.

 

Peças vintages, de épocas, herdadas de avós, têm sido uma preferência de pessoas que gostam de decoração e que se encantam com tudo que conta histórias.  Sempre que possível ou de tempos em tempos, elas garimpam peças incríveis, atemporais, que dão um charme todo especial em qualquer casa, da contemporânea à clássica. Tanto faz a data, o estado (porque podem ser restauradas), o estilo, a origem! Para elas, o bacana é ter algo que já teve a sua época e agora volta a ocupar um lugar especial no dia a dia da casa e da vida.  E garimpar costuma se tornar um hábito difícil de largar! Então…vamos garimpar?

 

O designer Nélio Pinheiro é um garimpeiro de primeira. Adora vasos, telas, lustres, rádios, peças que vem adquirindo ao longo dos anos.

Por Elisiê Peixoto

 

Nos últimos anos cresceu a instalação na decoração, de peças garimpadas em casa de móveis usados, galerias de arte, brechós, sebos, ferros velhos e até herdadas dos avós e bisavós. Mas engana-se quem acha que garimpar é comprar algo velho, quebrado, desgastado e muito barato. Pode acontecer, mas diversas lojas restauram e vendem o produto bem aceitável, e se não totalmente impecável, pelo menos bem cuidado.  Até porquê, a arte de garimpar é dar um novo significado àquela peça determinada que conta história. E convenhamos, nem sempre é muito em conta financeiramente.

Claro que as peças têm os preços mais acessíveis do que se fossem compradas enquanto novas e nunca usadas. Porém, o que se leva muito em conta é o valor agregado, como produtos que não são mais confeccionados, que possam aumentar uma coleção, de quem eles pertenceram, em quais décadas foram produzidos. E um garimpeiro aficcionado abre mão de qualquer coisa para ter aquela peça, que pode, inclusive, ser comprada em outro país.  Na Europa, os brechós e lojas com peças antigas são tradicionais e muito procuradas. E as famosas “garages” nos Estados Unidos, também. Quem ama garimpar inclui em suas rotas a visita em lojas de garimpo, brechós, galerias e antiquários. E com toda certeza, volta com alguma coisa no colo, ou na mala, não vendo a hora de chegar em casa para admirar. Porque garimpeiro é um apaixonado por peças que muitas vezes são raríssimas e consideradas relíquias. Você só precisa aprender a escolher e ter um olhar bem apurado.

Quem tem expertise para garimpar pode encontrar um lustre de décadas passadas por um preço razoável, até um sino de ferro pertencente a uma igreja do interior do Brasil e ser adaptado na varanda da casa. Ou quem sabe um pinguim de geladeira para incrementar a coleção. Ou ainda mais: garimpeiros apaixonados compram móveis empoeirados e muitas vezes desacreditados, restauram e que acabam ocupando um lugar de destaque na sala, ao lado de peças caras. Se vasculhar bastante, peças do garimpo e bem escolhidas não exigem uma grande soma de dinheiro, muito diferente de peças adquiridas em antiquários. Aquele banco esquecido vira uma peça charmosa na sala, aquele lustre dos anos 40 vai para a sala de jantar, aquele livreiro vira peça para a cozinha e um cabeceira de ferro dá um novo visual para a cama de casal. 

O Portal Ideia Delas conversou com garimpeiros, colecionadores, pessoas que valorizam desde um bule de porcelana herdado da avó até um sofá com tecido poído, mas que impressiona pelo design dos anos 50. Vamos conhecer um pouco dessa paixão por peças garimpadas com alguns profissionais?

Folvi Ximenes, 34 anos, farmacêutica/Bioquímica e Fabiane de Jesus, 43 anos, visagista,  proprietárias do Antiquário Garimpeiras Antiques, em Jaraguá do Sul/SC.

 

Garimpeiras e com olhar apurado para peças com estilo, Folvi e  Fabiane têm uma loja em Jaraguá do Sul, Santa Catarina

 

Livros e objetos de prata garimpados

 

Uma porta de madeira  imbuia dos anos 70 e restaurada. “Nela acrescentamos ganchos da mesma década, o qual serviam de apoio para cortinas, e um belíssimo espelho vintage. Ela pode compor ambientes como hall de entrada, lavabo, escritório ou até mesmo uma área comercial”, relatam as proprietárias da loja Garimpeiras Antiques.

Um banquinho que serve de peça decorativa
  1. Retroprojetor e gravador, década de 70
A delicadeza desse abajur em duas tonalidades
“Temos o hábito de garimpar em feiras, antiquários ou até diretamente com pessoas que querem se desfazer de algo, peças herdadas. Algumas peças restauramos. Amamos o mundo onde podemos decorar, criar e reaproveitar peças antigas. O “reuso” de móveis, objetos ou materiais vai muito além de uma tendência em decoração. Além de ser benéfico ao meio ambiente (pois seriam descartados e transformados em diversos tipos de resíduos) é econômico e terapêutico pelo fato de despertar a criatividade, trazer lembranças, sentimentos e entender que aquela peça tem uma história. Ao decorar aquele local, a peça estará transmitindo tudo isso. Cada uma conta uma história e, ao reutiliza-la, essa história ganha um novo capítulo! Permite a você sair do óbvio e dar um novo visual a uma peça antiga. Ela naturalmente irá se destacar no ambiente (mesmo ele sendo moderno), trazendo personalidade, estilo e elegância. Uma peça que gostamos muito do nosso acervo é uma porta de madeira Imbuia dos anos 70 que restauramos. Nela acrescentamos ganchos da mesma década, o qual serviam de apoio para cortinas, e um belíssimo espelho vintage. Ela pode compor ambientes como hall de entrada, lavabo, escritório ou até mesmo uma área comercial,  como cafeteria e loja de roupas, trazendo para o décor uma personalidade exclusiva.”
 Instagram: garimpeiras_antiques

 

Elke Melo Sathler Rosa, 58 anos, empresária

“Gosto de restauração. Tenho um senhor que restaura minhas peças e sempre tenho algo para ele.” (Elke Melo Sather Rosa)

 

 

Móveis com mais de 100 anos

“ Herdei algumas peças que me são valiosas. Dou muita importância à história da minha família. O guarda roupa era da minha bisavó materna Gregoria. A minha mãe usava e me deu. Restaurei e uso em uma suíte que tenho para quando meus pais me visitam. Tem mais de 120 anos. Essa escrivaninha, onde coloco as fotos da família, foi feita pelo meu avô paterno. Ele fez essa mesa para minha tia usar no escritório de contabilidade quando ela terminou o curso, há 80 anos. A cristaleira e o buffet eu ganhei da minha cunhada, restaurei e decoro a minha sala de jantar, tem mais de 100 anos. Gosto de restauração. Tenho um senhor que restaura minhas peças e sempre tenho algo para ele. Descobri com essas peças que amo restaurar e decorar, acabo integrando todas essas peças no visual da minha casa. Tenho peças novas junto às peças antigas. A maioria são restauradas. Tenho relíquias como um par de abajures que ganhei da minha mãe. Eu sempre digo que pareço muito moderna, mas sou muito conservadora.”

 

A escrivaninha feita pelo avô paterno

 

“Descobri com essas peças que amo decorar minha casa. Integro todas essas peças na decoração”, conta a empresária.

Elke Melo Sathler Rosa
(43) 9155-6209
Sathler Participação e Investimento Ltda.
Av. Ayrton Senna, 600 – sala 2003 – Londrina/PR
Fone: (43) 3323-3240
elkerosa@gmail.com

Nélio Pinheiro, designer de moda e professor

“Amo garimpar. Sempre é uma surpresa, nunca se sabe o que vai achar, é uma viagem no tempo.” (Nélio PInheiro)

 

Poltronas, radiolas, móveis antigos despertam uma paixão no desginer de moda.

Peças herdadas e compradas

“Sempre quando viajo visito feiras de antiguidades, brechós, e pesquiso muito na internet. Tenho pecas herdadas, mas a maioria são compradas. Tenho paixão por vasos, faqueiros, pinguins de geladeira! Tenho mais de 200! E louças em geral. Amo garimpar. Sempre é uma surpresa, nunca se sabe o que vai achar, é uma viagem no tempo. Adoro seguir tendência high low, junção de universos diferentes, modernos com antigos, passado com o presente. O resultado é excelente!

 

Trio de vasos espetaculares!

 

Peça atemporal e muito linda!

 

 

Overloque Moda

Rua José Monteiro de Mello, 79

Fone: (43) 99991 3261

/Londrina/PR

 

Sergio Emílio de Queiroz Fialho, 65 anos, agricultor por opção, formado em Direito na UEL

 

“Hoje tem muita coisa boa nos sebos de LPs, mas não tem tanta saída por causa dos toca discos que foram esquecidos no tempo.” (Sergio Emílio de Queiroz Fialho)

 

Sérgio com o filho Pedro Emílio, em temporada de fazenda, recesso e descanso.
Visitas a sebos e cuidados com as peças antigas da família

“Não tenho vontade de visitar lojas para garimpar, isso acontece às vezes, no entanto, tenho visitado sebos à procura de LPs, pois tenho o primeiro rack lançado pela gradiente, um sistem 95 -S, em perfeito estado. A grande maioria são LPs meus e de família, discos de 1963, que meu pai deu para minhas irmãs. Hoje tem muita coisa boa nos sebos de LPs, mas não tem tanta saída por causa dos toca discos que foram esquecidos no tempo. Como filho de mineiros, minha mãe de Ouro Preto e meu pai de Pedra do Anta, na estrada real, obtive o hábito de guardar, preservar os documentos e peças de família. Tenho várias coisas, elas estão por toda parte na minha casa como um almofariz. E no Museu Padre Carlos Weiss está um balcão que era do escritório do Colégio Mãe de Deus, assim como um baleiro antigo que também faz parte do acervo. Eram dois balcões, e um deles está comigo.  E tenho uma geladeira  Crosley Shelvator que a minha mãe comprou para minha avó em 1952. Funcionando e toda original!”, completa.

 

 

“Peça rara, feita de um vidro extremamente fino, que era usada para levar água para o quarto , o hábito de copo com pires em cima, era dos italianos, esta peça da foto tem o reservatório da água, e o copo , duas pecas pequenas”, relata Sérgio.

 

 

Almofariz de bronze

 

Armário de pinha de riga que veio de Ouro Preto/MG , com muitas pecas da época.

 

Balcão antigo e geladeira Crosley Shelvator, original. “A geladeira, de 1952,  continua funcionando perfeitamente”, comenta Sérgio.

 

Ariadne Vanzela, 54 anos, advogada

Porque recordar é viver!” (Ariadne Vanzela)

 

A advogada Ariadne Vanzela não garimpa peças muito caras, mas que sejam úteis no seu dia a dia.

Garimpo nas viagens e pela internet

“Gosto de garimpar pela internet, sempre encontro peças bacanas, de bom gosto e conservadas. Tenho peças herdadas da minha mãe e da minha sogra, e também peças que garimpei, em sua maioria, para decorar a minha casa. Quando compro, escolho as peças já restauradas, porque acho o processo difícil para encontrar uma pessoa que faça a restauração, e talvez não valha a pena. Também não compro peças muito caras, mas em bom estado. Eu gosto de contemplá-las na decoração, e até usá-las no dia a dia e quando recebo convidados.  Gosto muito de um prato de alumínio fundido que comprei num brechó em Vancouver/Canadá, quando residi lá. Era de um hotel que não existe mais. Deixo na entrada da casa, onde coloco as chaves, sempre escolho peças que serão úteis no meu cotidiano. Não precisa, necessariamente, ser uma antiguidade. E também adoro garimpar latas e objetos com a bandeira da Inglaterra, tenho vários.  Acho super “cool” ter essas peças porque são únicas e algumas me lembram o tempo em que eu era criança e tinha esses itens na casa da minha família. Porque recordar é viver!”

 

Azul e branco nas peças de porcelana!

 

Ariadne usa todos os seus garimpos e peças herdadas. Nada fica apenas como decoração.

 

Jogo de taças de cristal com banho de ouro

 

Jarra maravilhosa

 

“Gosto muito de um prato de alumínio fundido que comprei num brechó em Vancouver/Canadá, quando residi lá. Era de um hotel que não existe mais’, conta a advogada.

 

Que charme esses garimpos ingleses!

 

Fotos Arquivo Pessoal

 

Arquivado em: Destaque, Entrevistas Marcados com as tags: #bulesdeporcelana, #casademoveisusados, #colecionadores, #decoracao, #galeriasdearte, #garimpareharte, #garimpo, #herdadosfavo, #paixaoporgarimpo, #pecasescolhidasadedo #decoracaocomgarimpo, #pecasquecontamhistorias, #restauracao, v#somosgarimpeiras

Sobre Elisiê Peixoto

Elisiê Peixoto foi colunista da Folha de Londrina durante 18 anos, lançou cerca de 30 livros. Atuou num programa semanal da extinta TV Mix, escreveu para diversas revistas, trabalha como jornalista e escritora na Editora Mondo. Como colaboradora da Ong Nós do Poder Rosa escreveu cinco livros em prol das causas da mulher. Atua junto ao departamento de marketing do Roberta Peixoto Academy.

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Comentários

  1. Roberta Peixoto diz

    31 de março de 2022 em 17:49

    Nossaaaa cada peça e móvel lindoooo!!!! Realmente são relíquias e que trazem toda uma história! 👏🏻👏🏻💃❤️❤️❤️❤️

    Responder
  2. Geo montoza diz

    1 de abril de 2022 em 08:31

    Riquísima matéria . Nao sou colecionadora mas tenho peças de familia muito antigas que guardo com carinho. Parabéns Elisiê. E cumprimentos a quem gosta da historia que essas peças guardam..

    Responder

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