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O jeito vegano de ser

27 de novembro de 2019 por Elisiê Peixoto Deixe um Comentário

 

A médica intensivista e vegana Thelma Eliza Garcia Ferreira preparou uma refeição maravilhosa apenas com produtos veganos. Colorida, saudável e muito saborosa!

 

A médica intensivista e vegana Thelma Eliza Garcia Ferreira afirma: “Abro os olhos pela manhã e agradeço a leveza do corpo mais saudável e a da alma, por não financiar mais a exploração animal.”

O veganismo não se trata apenas de abolir a carne da alimentação. É mais do que isso. Na verdade, é uma mudança radical de estilo de vida. Trata-se de uma postura ética em relação aos direitos políticos dos animais e de que humanos não podem violentá-los para utilização em comida, cosméticos, roupas, etc. O vegano exclui todas as formas de exploração animal e batalha por essa causa. O termo vegan (vegano traduzido para o português) foi criado em 1944 pelo britânico Donald Watson e, desde então, transformou-se em um movimento que ganhou muitos adeptos no calor das revoluções contraculturais da década de 1960.

A mãe, médica intensivista e vegana Thelma Eliza Garcia Ferreira conversou com o Ideia Delas sobre a sua experiência desde quando mudou sua alimentação e estilo de vida ao adotar o veganismo. E também passou receitas saborosas e práticas de fazer. Vamos conhecer um pouco sobre esse estilo de vida?

“Sinto-me muito feliz por ter despertado para esta causa tão libertadora, e por ter renunciado os produtos de origem animal. Abro os olhos pela manhã e agradeço a leveza do corpo mais saudável e a da alma, por não financiar mais a exploração animal. Quando consumimos carne e outros produtos afins, podemos pensar que é uma opção por direito, mas do ponto de vista ético deveríamos considerar que a vítima não tem escolha, já que é obrigada a abrir mão da sua liberdade e da sua vida para agradar o nosso paladar. O homem subjuga outras espécies, sem considerar a senciência destas criaturas. Para mim, algo difícil de entender e aceitar.

Ainda que apreciemos carne, os animais temem pela sua vida, e pela brutalidade a que são submetidos nas fazendas industriais. Ainda que sintamos falta de queijo, os bezerros querem mamar o leite de suas mães produzido para eles, e permanecer com elas, pois são famílias. Ainda que consumir animais seja conveniente para nós, é bastante inconveniente para os seres que são sacrificados, que sempre estão em desvantagem, fragilizados e sem defesa. Diante disto, o veganismo torna-se uma opção lógica, uma vez que o foco são as vítimas.

Nós, veganos, lutamos por uma causa de linha moral, o que inclui qualquer tipo de injustiça, seja contra humanos, seja contra não humanos. Então, não é só uma questão de ‘carne’. Especismo (amamos pets, mas comemos outros bichos tão dóceis quanto), machismo, feminismo desvirtuado, racismo e outros ‘ismos’ similares são caminhos que nos desagregam como irmãos da Criação. A paz começa no prato, e se perpetua pela compaixão, pelo respeito e pela consciência de que tudo e todos estão conectados.

Não se preocupe, caso você considere mudar. A dieta vegana é completa, densamente nutritiva, variada e, principalmente, cheia de vida e amor.”

Receita de batatas com mix de cogumelos ao forno, e acompanhamentos:

1- Cozinhe meia dúzia de batatas com casca (bem higienizadas) e corte em fatias médias. Espalhe numa vasilha refratária e monte a primeira camada.

2- Cozinhe uma cabeça de couve-flor, com caldo de legumes caseiro, e bata no liquidificador, até virar uma pasta, com dois dentes de alho, uma CS de azeite, pimenta-do-reino, pimenta-calabresa e sal a gosto. Espalhe sobre a primeira camada de batatas. A seguir faça outra camada de batatas sobre o purê de couve-flor. Rale queijo vegano sabor chedar (usei da superbom).

3- Por último, o mix de cogumelos: corte cogumelos paris e shitake em pedaços pequenos (após higienizar), e refogue no azeite com alho, cebola, cheiro verde e alho-poró. Tempere a gosto com sal, pimentas variadas (usei lemonpepper e calabresa) e acrescente um pouco de leite de amêndoas (meia xícara). Deixe reduzir por uns vinte minutos no fogo baixo. Após pronto, espalhe por cima da segunda camada de batatas. Coloque no forno baixo por vinte minutos. Enfeite com folhas de espinafre cru.

4- O arroz da postagem é o negro, feito tal como o branco, porém necessita de mais tempo de cozimento. Salpique um pouco de amêndoas em lascas e/ou damasco cortado em fatias finas. Para quem preferir, pode servir arroz branco com cheiro verde.

5- A salada é feita com broto de alfafa, couve em fatias finas salpicada com alho-poró, alface-americana, tomate-cereja, coração de alcachofra, e por último salpique chia, gergelim negro e branco, e espalhe o tempero mágico (aceto balsâmico, azeite de oliva, mostarda Dijon, sal e pimenta-do-reino).

6- Para entradinha, como consta nas fotos, sirva fatias de pão integral do Nelson, ou torradinhas, com patê de tofu com ervas finas e azeite.

7- Creme de cacau com sopa gelada de manga: ferva uma lata de leite condensado de soja com uma caixinha de creme de leite de soja, duas CS rasas de cacau em pó e duas CS de coco fresco ralado. Após uns cinco minutos de fervura, mexendo sempre, coloque em tigelinhas ou taças de cristal, deixe esfriar e ponha na geladeira. Bata duas mangas no liquidificador, acrescente uma CS de licor de laranja (pode ser outro sabor cítrico), uma pitada de gengibre ralado, e ferva por dois minutos. Deixe esfriar, ponha na geladeira e, ao gelar, coloque uma camada fina sobre o creme de cacau. Enfeite com lascas de coco fresco.

Bom apetite! Agora é só saborear essa comida saudável e deliciosa!

Fotos/Arquivo pessoal

Revisão: Jackson Liasch

Postado Em: Gastronomia

Sobre Elisiê Peixoto

Elisiê Peixoto foi colunista da Folha de Londrina durante 18 anos, lançou cerca de 30 livros. Atuou num programa semanal da extinta TV Mix, escreveu para diversas revistas, trabalha como jornalista e escritora na Editora Mondo. Como colaboradora da Ong Nós do Poder Rosa escreveu cinco livros em prol das causas da mulher. Atua junto ao departamento de marketing do Roberta Peixoto Academy.

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