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O lúpus é uma doença que afeta mais as mulheres em idade fértil

10 de maio de 2022 por Claudia Costa Deixe um comentário

Este ano, para as comemorações do Dia Mundial do Lúpus em 10 de maio, a World Lupus Federation escolheu como tema: “vamos tornar o lúpus visível” usando o poder das redes sociais para mostrar ao mundo as muitas faces do lúpus e o impacto desta doença autoimune debilitante. O lúpus é uma doença inflamatória crônica de origem autoimune, ou seja, o sistema imunológico não consegue diferenciar os agentes nocivos (vírus, bactérias, germes) dos tecidos saudáveis do corpo, criando auto anticorpos que atacam e destroem o tecido saudável. Esses auto anticorpos causam inflamação e dor e podem danificar praticamente qualquer parte do corpo, incluindo pele, coração, pulmões, rins e cérebro.

Por Claudia Costa

Caracterizado principalmente por ulcerações e manchas na pele, o lúpus é uma doença autoimune que acomete, em sua maioria, a mulher em idade fértil. Para cada homem com lúpus, há nove mulheres acometidas. O grupo de mulheres em idade fértil, dos 20 aos 40 anos, é que apresenta a maior incidência. Crianças também podem ter a doença, que não é transmissível.

As doenças autoimunes são aquelas em que as defesas do organismo atacam o próprio corpo. O lúpus pode aparecer só na pele (lúpus eritematoso cutâneo), porém pode afetar outros órgãos (lúpus eritematoso sistêmico), como as articulações, os rins, as células do sangue, a camada que envolve o coração e os pulmões, o intestino e até o cérebro, mas nem sempre a doença ataca todos os órgãos.

Segundo a médica reumatologista Cacilda Nakamura, as causas do aparecimento da doença são multifatoriais. “São vários fatores que, juntos, fazem a doença surgir. Existe o fator genético e os hormônios femininos, principalmente o estrógeno, também podem ter papel no desencadeamento da doença. A luz ultravioleta, vinda do Sol ou de lâmpadas, é um fator bem importante e conhecido como gatilho para crises do lúpus, tanto o de pele como o sistêmico. Alguns medicamentos também podem causar a doença. Por isso, é muito importante o médico saber sobre todos os remédios que a pessoa usa ou já usou”, salienta a especialista.

Diagnóstico

Os hormônios femininos, principalmente, o estrógeno, também podem ter papel no desencadeamento da doença. A exposição ao sol deve ser evitada.

O diagnóstico da doença é clínico, porém alguns exames, como o de sangue, podem auxiliar o médico a fechar o diagnóstico. A Sociedade Paranaense de Reumatologia salienta que existem critérios para diagnosticar uma pessoa com lúpus. É sempre necessário que tenha algum sintoma e mais de um exame de sangue alterado. Só o exame de sangue alterado não dá o diagnóstico. Isso é muito comum, por exemplo, com o exame de FAN. O FAN positivo não quer dizer que a pessoa tenha a doença. A biopsia do órgão acometido pode ajudar, e muito. A biopsia de pele e, sobretudo, a dos rins, algumas vezes é necessária para o diagnóstico correto.

Tratamento

A doença não tem cura. O principal objetivo do tratamento é colocá-la em remissão (ausência de sinais da doença). O tratamento é realizado com medicações que diminuem a imunidade do corpo, ou seja, são medicamentos imunossupressores. Cada órgão afetado tem seu tratamento específico.

Existem vários fatores para que o médico reumatologista decida entre um ou outro medicamento. O tempo de tratamento também varia, dependendo da agressividade da doença.

Evitar a exposição ao Sol e à luz ultravioleta de lâmpadas é imprescindível. Isso se faz não só com filtro solar, mas também com o uso de chapéu, mangas compridas e, principalmente, evitando a exposição.

A médica Cacilda Nakamura explica que a mulher com lúpus pode ter filhos, porém salienta que é importante que a doença esteja sob controle antes de engravidar.

Pacientes falam sobre a doença

A maquiadora Roberta Peixoto faz tratamento contra o Lúpus há 8 anos.

Associação Feminina é Hora de Viver

” Desde 2010 venho lutando por melhorias na vida dos doentes de lúpus. Depois de sofrer muito preconceito e desrespeito, decidi lutar por nossos direitos. Passei dois anos e meio batendo nas portas dos vereadores de Londrina, para que eles entendessem que não somos culpadas por termos essa doença.

A secretária da Mulher, Sonia Medeiros (na gestão do prefeito Alexandre Kireeff – 2013/2016) abraçou a causa e me apresentou à então vereadora Elza Correia, que nos apadrinhou. Ela elaborou um projeto de lei estabelecendo que o dia 10 de maio – Dia Mundial de Atenção aos Doentes com Lúpus – fizesse parte do Calendário Oficial de Londrina. Nossa cidade foi a primeira do Brasil a ter essa data oficializada e, no período de 1º a 10 de maio, o Município de Londrina tem que apresentar informações sobre o lúpus em todos os meios de comunicação.

Sandra de Souza ( saia preta) com a então vereadoras Lenir de Assis e Elza Correia, a Secretária da Mulher Sonia Medeitos e a médica reumatologista Margarida de Carvalho

Nosso maior objetivo é conseguir um local, uma casa de apoio, para os portadores dessa doença, onde a gente possa trazer apoio não somente ao doente mas também para sua família, que sofre tanto quanto.

Participo de 68 grupos de lúpicos em todo o mundo, incentivando as nossas amigas a não ficarem no anonimato. Representei Londrina contando minha luta no livro “Meninas que Adestram Lobos”, da autora Mara Chan, que também é lúpica. Nossa luta é contínua. Todos os dias!”,  Sandra de Souza, presidente da Associação Feminina É Hora de Viver.

Fontes:

“Dar Visibilidade ao Lúpus” :10/5 – Dia Mundial do Lúpus

  • Sociedade Brasileira de Reumatologia
  • Sociedade Paranaense de Reumatologia
  • Associação Feminina É Hora de Viver
  • *** Matéria original com a  médica reumatologista Cacilda Nakamura foi produzida em 2017, mas atualizada neste dia de hoje sobre o Dia Mundial do Lúpus.

Arquivado em: Saúde Marcados com as tags: 10demaiodiamundialdolupus, diamundialdolupus, doença, doençaautoimune, lupus, mulher, tratamento

Sobre Claudia Costa

Claudia Costa foi editora Folha de Londrina, suplemento da Folha da Sexta, durante 13 anos, e há mais de 17 anos está atuando em comunicação corporativa e marketing. Trabalhou nas empresas Unimed Londrina, Sociedade Rural do Paraná e Unopar. Atua na assessoria de imprensa e comunicação para AREL, SINDICREDPR e diversos profissionais liberais, principalmente, na área da saúde e diversas áreas de prestação de serviço.

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