Por Claudia Costa
O aumento de casos de pneumonia pode ser evitado através das vacinas. A pneumonia é uma doença infecciosa, com agravante em pessoas de baixa imunidade. ” Ela é uma infecção dos pulmões que afeta os pequenos sacos de ar (alvéolos) e os tecidos circundantes. Existem, porém, vários tipos de pneumonia que podem ser causadas por agentes diferentes como as bactérias, os vírus e os fungos”, explica Denison Noronha Freire, médico pneumologista,
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) , a pneumonia é uma das principais causas de óbito. A cada ano morrem 1,6 milhão de pessoas no mundo.
A pneumonia adquirida na comunidade mais frequente é aquela causada pelo Streptococcus pneumoniae, correspondendo por mais de 40% dos casos. Atinge todas as faixas etárias, sendo mais graves nos idosos e nas crianças. O índice anual de hospitalização por pneumonia é de aproximadamente 45 por 10.000 e aumenta substancialmente com a idade. Entre os idosos acima de 65 anos, a pneumonia pelo pneumococo pode resultar em internação hospitalar em 25% a 40% dos casos e, em 10% dos casos, pode ser fatal.
Prevenir é a melhor opção

O aumento de casos de pneumonia pode ser evitado com a aplicação de vacinas para pneumonias pneumocócicas. No Brasil existe as vacinas Pneumo 13 e Pneumo 23.
A prevenção da pneumonia pneumocócica deve ser realizada através da vacina Pneumo 13 (dose única em uma única vez na vida) ou da Pneumo 23 (com dose de reforço após 5 anos), essa última disponível gratuitamente na rede pública mediante solicitação médica. A vacinação é a melhor alternativa de evitar a doença.
Segundo o médico Denison Noronha Freire, em determinados casos, é aconselhado o uso das duas vacinas ( 23 e 13), sendo o intervalo entre uma e outra vacina de seis meses.
Sintomas e diagnóstico
Os principais sintomas da pneumonia são: tosse seca ou com expectoração, febre, sudorese e calafrios, falta de ar, dor no peito quando se respira fundo, vômitos, perda de apetite, prostração e dores pelo corpo.
O diagnóstico desta doença é feito normalmente com exame físico e radiografia de tórax. Análises de sangue também podem auxiliar, podendo ser importante no diagnóstico diferencial e controle evolutivo da doença.
Fatores de risco
- Idade maior que 65 anos;
- Infecções respiratórias virais, como gripe; resfriados
- diabetes
- cardiopatias
- Tabagismo e alcool;
- desnutrição
- Doenças imunossupressoras ( HIV, transplante, câncer, dentre outras;
- DPOC/Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (bronquite e enfisema);
- Usuários de drogas;
- Doentes acamados;
- Hospitalizações prolongadas;
- Pacientes em ventilação mecânica (em uso de respirador artificial);
- Pacientes com outra doença pulmonar prévia (sequelas de tuberculose, bronquiectasias, fibrose cística, etc.).
Tratamentos
O tratamento é feito com o remédio específico para o agente infeccioso causador da doença – antiviral, antibiótico ou antifúngico. Nos casos mais simples, o paciente pode se tratar em casa. O tratamento das pneumonias bacterianas é feito com antibióticos por no mínimo oito dias. Porém, aquelas que evoluem mal necessitam de internação hospitalar e antibióticos venosos.
Fonte: Ministério da Saúde
- Matéria original publicada em 16 agosto/2017
Matéria muito interessante e esclarecedora porque tenho certeza que muita gente não sabia das vacinas, e nesta época do ano com a temperatura mais baixa muitas crianças e idosos adoecem.
Aqui na minha cidade não tem vacina pneumonia não
Mas uma pessoa pode contrair essa doença em apenas duas e chegar a óbito ?
Pós eu tenho uma caso de uma pessoa que chegou a óbito sendo que a pessoa não apresenta casos de pneumonia ,e nem outros fatores que a levasse a morte ,ate pq ela tinha condições financeiramente para fazer o tratamento ,chegou a dar varias entrada em uma areia hospitalar (hospital )
como se explica isso ,pode me ajuda ?