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Bem-humoradas e descontraídas: as melhores festas

4 de novembro de 2018 por Elisiê Peixoto 6 Comentários

 

Já fui a tantas festas na vida que poderia citar da mais elegante à mais informal. Tanto uma como a outra tiveram a sua importância. Sem dúvida, a festa pode ser a rigor, cheia de convidados ilustres, jantar comme il faut, mas, se não for descontraída e alegre, perde o brilho. Por isso e por outras que sinto falta do bar do “seo Tonho”, na época da faculdade, nosso reduto para brindar cada aniversário. É o único lugar do qual me recordo e dou risada cheia de boas lembranças.

 

Por Elisiê Peixoto

 

Então estava combinado. No finalzinho da tarde, cada um pegava o mesmo caminho e se encontrava no barzinho do “seo Tonho”, um lugar sem grandes pretensões como a cara do dono: simples, bem-humorado e com “muita categoria”, como o próprio gostava de frisar. Foi assim durante muito tempo e numa época em que as apostilas da faculdade e os projetos de vida estavam sempre presentes e ao mesmo tempo distantes. Quando lembro que costumávamos nos sentar naquelas cadeiras duras, comer pasteizinhos recheados de vento sem o menor padrão de refinamento e conversar alto como se fôssemos a única roda de amigos do planeta, não deixo de comparar com as festas atuais, algumas tão cheias de pompas.

Já fui a festas em que o staff de empregados era tão grande, o serviço de mesa tão requintado, os anfitriões tão esnobes, que a minha vontade era pedir socorro. Não é que não goste de festas elegantes. Admiro o cuidado, a forma como tudo é feito e há festas requintadas especialmente deliciosas, como uma a que fui tem poucos dias. Havia requinte? Sim! Mas na mesma proporção havia alegria, informalidade, bom humor. E isso faz toda a diferença.

Costumo dizer que um lugar confortável e bom para estar não precisa ser o bar do “seo Tonho”, mas o suficiente para os convidados se sentirem à vontade, interagindo, dançando, conversando e deixando o lugar trazer boas lembranças. São festas inesquecíveis, daquelas que a gente fica lembrando anos a fio.

Quando colunista social da Folha de Londrina, fui a casamento em que a noiva ficou com o pescoço duro a festa toda para não estragar o penteado. O noivo não arredou o pé da mesa, a sogra desfilando um vestido apertado e mal respirando, e o sogro, que certamente iria morrer com a conta toda, voltar pra casa com o braço roxo de tanto beliscão da esposa cada vez que resolvia tomar uma dose de uísque.

Lembro-me de um casamento muito chique no qual, a certa altura, a formalidade toda foi por água abaixo. Quando aquela tia vinda do interior gritou: “é hora de colocar a mão na bufunfa, a gravata vai correr solta!”, pronto. Toda a pompa desmoronou. A mãe da noiva morreu de vergonha, os convidados riram (e contribuíram), o noivo adorou ganhar um dinheiro extra e a noiva fez cara de paisagem. Eu nunca mais me esqueci desse casamento que teve seu momento descontraído e bem-humorado. E que acabou se tornando informal “na marra”.

Já fui a tantas festas que teria inúmeros relatos com boas e não tão boas lembranças. Mas as melhores foram aquelas em que os noivos dançaram rock até altas horas, a aniversariante apresentou os drinques e cada um se serviu por conta, e outra, em que uma amiga reuniu as mais próximas para um brunch na varanda da casa. De tão bom, o encontro se estendeu até o jantar: uma bela macarronada preparada a oito mãos e regada por várias garrafas de vinho italiano. E precisa mais?

 

Foto Pixabay

Arquivado em: Cá pra nós, Crônica

Sobre Elisiê Peixoto

Elisiê Peixoto foi colunista da Folha de Londrina durante 18 anos, lançou cerca de 30 livros. Atuou num programa semanal da extinta TV Mix, escreveu para diversas revistas, trabalha como jornalista e escritora na Editora Mondo. Como colaboradora da Ong Nós do Poder Rosa escreveu cinco livros em prol das causas da mulher. Atua junto ao departamento de marketing do Roberta Peixoto Academy.

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Comentários

  1. Wagner Doandio diz

    4 de novembro de 2018 em 21:55

    Que delicia de texto… tb gosto mais assim..

    Responder
  2. Sandra Piazzalunga diz

    4 de novembro de 2018 em 22:48

    É isso aí amiga…a alegria , a descontração e a afinidade entre as pessoas são os ingredientes q fazem qualquer festa ser boa demais !!! A crônica está ótima como sempre !!!👏👏👏👏👏💖💖

    Responder
  3. Grace diz

    5 de novembro de 2018 em 00:39

    Está certíssima Boa festa é aquela que nos sentimos a vontade,benvinda.
    Adorei o texto!!!

    Responder
  4. Grace diz

    5 de novembro de 2018 em 00:43

    Verdade amiga as melhores festas são as que nos sentimos a vontade, benvinda,que nos contagiamos com a felicidade dos amigos e que fica aquele gostinho de quero mais!!!
    Adorei como sempre!!!

    Responder
  5. Agui diz

    5 de novembro de 2018 em 12:30

    Crônica por excelência, vc arrasaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

    Responder
  6. vera silveira diz

    23 de janeiro de 2019 em 17:36

    como sempre uma delícia ler…

    Responder

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