Patrícia Monteiro, 38 anos é fisioterapeuta, mas nunca exerceu a profissão. Seu maior hobby é cozinhar, adora experimentar receitas novas, já trabalhou com encomendas de tortas, gosta de decoração de casa, está sempre envolvida com os dois filhos, marido, família. E principalmente, é movida a desafios. Reinventa-se sempre. Na pandemia deu asas para mais um talento, o de fazer bolsas de crochês. Suas peças são atemporais, charmosas, e já se tornaram conhecidas no meio fashion londrinense e até em outras cidades e países para onde enviou. Aquilo que parecia ser um passatempo durante o isolamento tomou outra proporção e agora as bolsas se tornaram algo rentável e o trabalho tem crescido. Prova de que em momentos difíceis e cruciais, as oportunidades surgem. Vamos conhecer sua história?
Por Elisiê Peixoto
“Foi um trabalho que iniciei devido à pandemia, estava muito estressada, foi um talento que descobri durante a quarentena e está até hoje está rendendo frutos. É uma terapia para a minha cabeça, um escape que achei para sobreviver a esses dias que são tão difíceis. Administro casa, família, filhos e esses trabalhos têm me feito muito bem. É algo pequeno, faço sozinha, mas está me surpreendendo a aceitação. As bolsas são feitas em crochê, processo totalmente artesanal, os fios usados são de malha premium de cetim e barbante! A inspiração vem de muita pesquisa de tendências, o que se está usando, o tipo de material e cores! O trabalho artesanal tem sido muito valorizado, desde 2019 tenho visto as grandes casas de moda investindo em peças em crochê, principalmente em roupas e acessórios, e a bolsa sempre em alta”, comenta.
“Em meio a pandemia fui visitar minha mãe e ela estava fazendo uns trabalhos em crochê, ela faz tapetes, daí tive vontade de voltar a tecer, tinha aprendido na adolescência, mas queria uma coisa nova, não ficar no crochê da vovó, queria algo moderno. Em meio a pesquisas, me deparei com umas bolsas lindas e foi aí que decidi investir nas bolsas em crochê! Foi amor à primeira vista! Como a gente sabe, o futuro a Deus pertence! Se me falassem há um ano que estaria fazendo bolsas de crochê, não acreditaria, então gosto de dar um passo de cada vez, e no momento quero investir em técnicas e materiais novos””, ressalta Patrícia.
“O conceito da minha produção é “slow fashion”, são peças produzidas integralmente por mim, sob encomenda e totalmente personalizadas! Nenhuma bolsa é exatamente igual a outra, e gostaria que continuasse assim, feitas com muito cuidado, carinho e identidade! Sempre fui ligada em moda, já tive uma loja de roupas e também uma marca de camisaria! E quando achei que não fosse mais me envolver no mundo da moda, aqui estou, produzindo esse acessório tão icônico e adorado pela maioria das mulheres. Encontrei algo que me preenche o tempo, me traz rendimentos, me faz imensamente feliz. Não pretendo parar, não sei como será depois da pandemia, se aumentarei a produção, mas no momento tenho recebido muitas encomendas e elas não param de crescer”, finaliza.
Patrícia dá três dicas importantes sobre como cuidar da sua bolsa de crochê: 1. Nunca guardar pendurada em cabideiros ou cabides. 2. Para evitar fungos e sujeira como poeira, deve-se usar a dust bag. 3. Se sujou, retirar a alça e lavar à mão com sabão neutro.
@patymonteiro
Fone para contato: 43988232210
Roberta Peixoto diz
Gente a matéria ficou demais mamis e eu sou suspeita pra falar, mas essa minha amiga é maravilhosa mesmo! Tão cheia de talentos mas especialmente cheia do amor de Deus!
Tenho certeza que vc continuará crescendo amiga! Sucesso!
Amo as duas bjs
Neusa Maria diz
Linda matéria! Como amo crochê 🧶 fiz mtas bolsas , sourplats , Amigurumi, etc … é uma terapia, mesmo ! E, mtos trabalhos vendi até pra outros países! Que bom que tem outra entusiasta por aqui ! Parabéns, Patricia 👏👏São lindas 😍