Mariana Ribeiro Lima, advogada, residente em Curitiba, acaba de retornar de uma viagem pela Suíça. A experiência foi tão boa que ela fez questão de contar detalhes, e assim dar umas dicas bacanas para quem está indo para lá. Mariana pegou um frio intenso, mas isso não atrapalhou o passeio, recheado de lindas paisagens. Ela viajou acompanhada da mãe Silvia Helena Ribeiro Lima e da amiga fisioterapeuta, Amanda Lacerda Feitosa de Araújo. Vamos acompanhá-la neste tour?
1 – Zurich
“Para quem viaja à Suíça compensa comprar um passe que dá direito a pagar 50% do preço das passagens, inclusive para o transporte público dentro da cidade de Zurich. Nas cidades suíças há diversas fontes de água e, de acordo com as informações que tivemos, todas são potáveis, boas para o consumo. Assim, sempre saíamos com uma garrafinha de água e íamos enchendo durante o passeio. Conheci Zurich, St. Gallen e Appenzel, Lucerna e Berna, Jungfrau, fizemos o passeio no Glacier Express (St. Moritz – Zermatt), Genebra. Sem dúvida, uma viagem linda que aconselho a todos. Vale muito a pena”, conta a advogada que descreve alguns lugares e indica opções para comer e passear.
Lugares para comer em Zurich:
– Pasta Station – restaurante de massas, uma portinha na Lutherstrasse 2, em frente à estação Stauffacher.
– Chocolate quente na Sprüngler.
– Zeughauskeller – restaurante típico suíço, um dos mais famosos e frequentados por turistas que visitam a cidade. O restaurante fica em um prédio levantado em 1487, que serviu como armazém de armas e mantimentos para as diversas guerras.
– Clouds – o restaurante vale pela vista, já que fica no 35º andar do único arranha-céu da cidade, o Primetower.
Lugares para conhecer:
– Centro histórico.
– Um passeio pelas ruas antigas de Zuirich é lindo. São casas antigas e bem típicas, com as bandeiras penduradas.
É no centro histórico que estão as principais igrejas de Zurich (Catedral – Grossmünster, Fraumunster Kirche, St. Peter Kirche).
Subindo a colina Lindenhof, chega-se ao mirante, de onde é possível ter a melhor vista da parte medieval da cidade e das famosas igrejas (é o melhor lugar para tirar fotos).
– Museu da FIFA: conta a história das Copas. Muito interessante, até para quem não gosta de futebol. Possui um acervo de objetos, desde a primeira Copa realizada e a taça oficial. É um museu interativo, onde você pode ter experiências sensoriais com o futebol, utilizando tecnologia como vídeo game, realidade aumentada, aplicativos móveis, entre outros.
– Sechseläutenplatz: é uma praça que fica entre o Lago Zurique e a Zurich Opera House.
– Banhoffstrass: A maior rua comercial de Zurique se estende por 1,4 quilômetro do centro da cidade, é nesta rua que estão as lojas mais caras de Zurich.
2 – St. Gallen e Appenzel
Fiz essas duas cidades em apenas um dia, bate e volta saindo de Zurich.
St. Gallen
Em St. Gallen existe um bairro que é todo vermelho (ruas, bancos, esculturas, sofás, cadeiras, mesas, poltronas). O bairro foi projetado pela artista multimídia Pipilotti Rist com o arquiteto Carlos Martinez.
Vale a pena ainda passear pelo centro histórico da cidade até a Catedral da cidade, ligada com a biblioteca de St. Gallen, que é a mais antiga da Suíça. A biblioteca é linda por dentro e tem diversos manuscritos.
Appenzell
Trata-se de uma vila que fica próximo à divisa da Alemanha. No centro não entra carro, as casas são antigas e bem típicas.
Vale a pena uma visita ao museu da cidade, onde se pode ver a história e a cultura da Suíça, com exposição de roupas usadas antigamente.
3 – Lucerna e Berna
Também fizemos essas duas cidades no mesmo dia.
Lucerna
Chegando a Lucerna, passeamos às margens do lago que corta a cidade.
O principal ponto turístico é a ponte de madeira Kapellbrucke (ponte da capela), acompanhada de uma torre de água em formato octogonal. Um incêndio destruiu parte da ponte em 18 de agosto de 1993, ela foi reconstruída e reabriu em 14 de abril de 1994.
Outro ponto legal para conhecer é a muralha, que possui duas torres, utilizadas antigamente para a defesa da cidade.
Tem também o Monumento do Leão, que nada mais é do que a figura de um leão esculpida na rocha, em memória aos mercenários suíços que morreram em 1792 durante a Revolução Francesa. A escultura mostra um leão mortalmente ferido e expressa a dor da morte.
Berna
Berna é a capital da Suíça.
Lugar para comer:
– Le Manzot – serve comida típica suíça e fica na rua principal da cidade.
Aqui comemos batata suíça e fondue.
Lugares para conhecer:
– O centro histórico de Berna entrou para a lista de Patrimônios da Humanidade da UNESCO.
– Existem 11 fontes de água do século XVI. Cada uma representa uma história diferente.
– A cidade possui diversas referências ao físico Albert Einstein, que morou em Berna entre os anos de 1902 e 1909. É possível visitar a casa em que ele morou, que virou um museu (infelizmente estava fechado). Além disso, existem quatro bancos pela cidade para tirar fotos com estátuas do físico.
– Clock Tower.
– Parlamento – é possível visitar e conhecer o seu interior, porém estava fechado em janeiro.
– Catedral da cidade (Bern Minster) – considerada a mais alta da Suíça por ter uma torre de 100 metros.
– Bear Park – Neste parque ficam ursos de verdade, no entanto não tive a oportunidade de ver nenhum por causa da época do ano.
Um dos bancos do Einstein fica aqui.
O urso é o símbolo da cidade de Berna.
– Rosengarten – é uma longa caminhada para chegar até o Rosengarten, mas vale a pena, principalmente pela vista da cidade.
Trata-se de um jardim com 220 tipos de rosas e outros vários tipos de flores.
Um dos bancos do Einstein fica aqui.
4- Jungfrau
“Foi uma das experiências mais lindas que tive na Suíça”, diz a advogada.
Jungfrau foi uma das experiências mais lindas que tive na Suíça.
A montanha fica na região de Interlaken, e é preciso pegar vários trens para chegar até lá. No entanto, o trajeto já vale a pena, a paisagem é linda, com vista dos Alpes ao longo do percurso.
No topo da Jungfraujoch foi construído um complexo, com várias atrações (peguei as informações com os nomes certinhos no site – https://mejogueinomundo.com/suica/jungfraujoch-topo-da-europa/).
– Sphinx – uma passarela a céu aberto, bem próxima dos Alpes. Tivemos bastante sorte, já que quando chegamos o céu estava bem lindo, assim conseguimos ver os Alpes.
– Alpine Sensation – é um tour que conecta a plataforma Sphinx ao Palácio de Gelo, que mostra um pouco da história de como o complexo na Jungfraujoch foi idealizado e construído. Pelo caminho há diversas figuras bem antigas, mostrando os primeiros desbravadores da região e os trabalhadores, basicamente todos italianos, que participaram da construção do complexo.
– Ice Palace – um túnel com diversas esculturas esculpidas no gelo, entre elas uma de Sherlock Holmes. Também é possível ver o personagem mais famoso da animação Era do Gelo, preso em um cubo de gelo!
– Plateau – é o local onde pudemos sair ao ar livre e pisar na neve. Estava muito frio quando saímos, ventando e muito escorregadio, mas conseguimos andar um pouco e chegar até a bandeira da Suíça para tirar foto.
– Berghaus – onde se localizam as lojas e restaurantes no local, entre eles a loja da Lindt, a mais alta da Suíça.
5 – Glacier Express (St. Moritz – Zermatt)
Batatas suiças! hummmm!
De Zurich fomos até St. Moritz, uma cidadezinha ao sul da Suíça, próximo à divisa com a Itália (lá a língua principal já é o italiano). Pegamos o Glacier Express, um trem panorâmico, que a princípio nos levaria até a cidade de Zermatt, no entanto, devido ao mau tempo e os riscos de avalanche, o trem parou na cidade de Visp. De lá fomos de ônibus até Täsh, última cidade em que é possível chegar de carro/ônibus, antes de Zermatt, nosso destino final.
Por sorte, pegamos o último trem a Zermatt, já que logo após cancelaram as viagens e fecharam as ferrovias em razão da neve. Foi o momento mais emocionante da viagem, já que foi a primeira vez que vi a neve caindo, até então só se via neve já caída.
A cidade de Zermatt parece ter saído de dentro de um quadro, uma das coisas mais impressionantes que já vi em toda a minha vida: as casinhas de madeira no alto das montanhas, com os telhados cobertos de neve e os pinheiros em volta, branquinhos de tanta neve.
– O que fazer em Zermatt:
O objetivo principal era conhecer as montanhas que cercam a cidade (Gornergrat – 3.089 m, Matterhorn Glacier Paradise – 3.883 m – e Rothorn – 3.103 m) e esquiar, mas devido à quantidade de neve os passeios foram cancelados. Por sorte, no último dia, o tempo abriu e conseguimos ver a famosa montanha do chocolate Toblerone, chamada Matterhorn.
A cidade é bem pequena, tem praticamente uma rua principal, com lojas e restaurantes, a igreja, e a chamada old town, um centro histórico com casinhas antigas de madeira.
Bem interessante também é a visita ao Museu Matterhorn, que conta a história da cidade de Zermatt, e seu desenvolvimento, de um simples vilarejo agrário de montanha até se tornar um resort alpino mundialmente conhecido.
No museu é possível ver o interior de casas originais e o dia a dia de seus moradores de antigamente, assim como as dramáticas recordações do que aconteceu durante a primeira ascensão ao Matterhorn em 14 de julho de 1865.
– Lugar para comer em Zermatt:
– Restaurante Du Pont – um lugar bem simples, mas muito aconchegante e com comida deliciosa.
Em razão da neve, a ferrovia fechou. Assim, a forma que encontramos para sair da cidade foi de helicóptero, já que não havia qualquer previsão de quando o trem iria funcionar novamente.
Foi impressionante o tratamento que recebemos na fila para pegar o helicóptero (aproximadamente 4 horas de espera). Foram servidos vinhos, refrigerantes, chás e comida.
6 – Genebra
Confeitaria em Genebra
Devido à “aventura” em Zermatt, o tempo que teríamos em Genebra ficou bastante reduzido, mesmo assim conseguimos conhecer os principais pontos da cidade em menos de um dia.
Genebra mostra outra cultura da Suíça, lá a língua oficial é o francês e a arquitetura da cidade lembra a francesa, bem diferente daquela vista ao norte do país.
É possível ver o Montblanc.
O que fazer em Genebra:
– Relógio das Flores – formado por mais de seis mil flores.
– Cidade Velha – local onde nasceu a cidade e que abriga a Catedral (Cathédrale Saint-Pierre).
Na Catedral visitamos o museu arqueológico, em que se pode ver resquícios de igrejas anteriores à catedral.
– Parede dos Reformadores – local onde há uma homenagem aos reformadores protestantes mais importantes da Europa: Guilherme Farel (1489 – 1565), João Calvino (1509 – 1564), Teodoro de Beza (1513 – 1605) e João Knox (1513 – 1572).
– Caminhar pelo Lac Leman
Tem como símbolo principal o “Jet déau”, um jato de água de 140 metros de altura.
– Museu da Cruz Vermelha – conta a história dos 150 anos de atividades e trabalho humanitário.
Silvia diz
Elisie, como sempre á matéria ficou maravilhosa. PARABÉNS.
Gabriela diz
Ficou ótima mesmo… S2…
Ana Lúcia diz
Adorei a matéria. Dicas ótimas !Fotos lindas, com certeza uma viagem inesquecível!
Roberta Peixoto diz
Nossa q demaisss! Com certeza um dia serei eu!!! Amo frio e ver essas paisagens!!!!
Claudia V. N. Orasmo diz
Que belíssima reportagem com valiosas dicas destes lugares maravilhosos!!
Amei as fotos!!
Juliana diz
Muito bacanas a matéria e as fotos!!
Adriana Faddul Perandrea diz
Sensacional essa matéria !!!
Muito bom poder receber dicas tão incríveis e conhecer um pouco sobre esses lugares tão lindos . Estarei esperando por outras !!!
Fátima Cristina de Sá diz
Viagem recheada de emoções, não resta dúvida. Silvia, minha amiga, adorei as dicas! Elisie, esse seu portal está cada dia mais interessante!!! Parabéns!
Grace Arrabal diz
Que viagem linda,cada paisagem maravilhosa!!!
Adorei a reportagem!!!
Viagem dos sonhos!!!🛫🛫🛫
Deborah diz
Muito boa a matéria, com ótimas dicas de passeios que com certeza, foram inesquecíveis.
Françoise Sartor Flores Zanoni diz
Que viagem top!!! Quando eu for para lá levarei essas super dicas! Inesquecível hein amigas?!!! ❤❤❤❤
Suzana myszkowski rosa gameiro diz
Parabéns pela reportagem!!!! Quanta informação….. quantas dicas bacanas… deu até vontade de conhecer esses lugares lindos!!!!! Legal, Silvia querida, curta muito!!!!
Kamila diz
Que delicia de matéria *——-*
Lugares lindíssimos e ótimas dicas!!!