O Bar Valentino se despede da 32ª edição do projeto Viva Elis na próxima quinta (01) com um show de Maitê Motta, Eduardo Sahão e Monique Kodama numa noite de muitas emoções e surpresas musicais.
Depois de três noites memoráveis, o palco do Bar Valentino se prepara para receber o show de encerramento da 32ª edição do Viva Elis, projeto que concentra toda a genialidade do repertório de uma das maiores intérpretes da música brasileira. Na próxima quinta-feira (01 de fevereiro), às 20h, Monique Kodama, Maitê Motta e Eduardo Sahão trazem para o evento, as suas próprias interpretações do talento da Pimentinha, com direito a participações de convidados especiais e algumas raridades do catálogo de Elis Regina. Uma noite, garantem, de muitas emoções e grande surpresas.
“Eu cresci ouvindo Elis, minha mãe já cantava e gostava muito. Para mim, é uma referencia de intérprete e faz parte da construção da minha escuta da música brasileira”, diz Monique Kodama que já passou pelo Viva Elis em outras ocasiões. Professora de arte na Rede Estadual de ensino, a cantora ainda diz que a arte da gaúcha de Porto Alegre, faz parte dos programas de aula porque ela mesma faz questão de apresenta-la para as novas gerações. “Elis é atemporal, a música brasileira também Quero que meus alunos conheçam o que é a nossa cultura e a força e a potência que ela tem”, diz. “O Viva Elis traz sempre novas possibilidades de interpretação. É uma homenagem para uma cantora que para a história da música brasileira é muito importante. Uma artista que não só tinha uma voz única, mas uma maneira de ser muito especial: uma postura enquanto pessoa muito importante”, comenta.
Para Maitê Motta, participar da edição 2024 do projeto tem sido uma grande honra, pelo prestígio do evento e pelo peso da homenagem. “O público pode esperar algo bastante especial preparado com muito carinho. Será um encontro inédito, cheio de entrega, intensidade”, comenta. Maitê ainda revela uma grande admiração por Elis Regina embora conhecesse pouco a obra. “Participar do Viva Elis está sendo uma grande oportunidade para me aproximar um pouco mais de suas canções e me desafiar a encontrar o lugar da minha voz como interprete solo, já que em minha trajetória como cantora eu geralmente me apresento como parte de corais e grupos vocais”, afirma.
A pluralidade da obra de Elis Regina permite um passeio por diferentes fases da carreira da artista. Para Eduardo Sahão, montar esse show a seis mãos foi um verdadeiro deleite musical, uma experiencia única. “Para a apresentação, fizemos um apanhado de clássicos de vários momentos da Elis. Não nos restringimos a uma determinada fase ou disco. Será uma coletânea dos clássicos e músicas do lado B da carreira, que são pouco executadas ao vivo. Além de um repertório magnífico, o público vai conferir diversas participações que vão enriquecer grandemente a noite como a presença de um quarteto de cordas e do Grupo Vocal Entre Nós, músicos convidados e arranjos escritos exclusivamente para esta noite”, diz. “Acho que todo musicista, cantor ou cantora brasileira tem a obrigação moral de pelo menos passear pela obra da Elis, justamente pela pluralidade, pela riqueza da obra”, completa lembrando que seu primeiro contato com a artista foi ouvindo um disco do pai, “Elis e Tom” (1974), com doze anos de idade. Depois, foi conhecendo os músicos que faziam parte daquele universo, como o próprio Tom Jobim, César Camargo Mariano, João Bosco, Toquinho, Hermeto Pascoal, Belchior, Milton Nascimento, Aldir Blanc, Ivan Lins, Edu Lobo entre outros, músicos que são inspiração para Sahão até hoje. “São pérolas da nossa música, reconhecidos mundialmente, por trás das harmonias, composições e arranjos que são abrilhantados pela voz da Elis”, comenta. “Ela tem uma vasta produção musical em vários gêneros, samba, jazz, bossa nova, baião, rock, blues… Esse é um dos aspectos preferidos da Elis e que eu levo para minha vida, essa pluralidade de gêneros, sem fronteiras e sem qualquer tipo de barreira estética”, completa.
Sahão, que nem era nascido quando aconteceu a primeira edição do Viva Elis, afirma que o projeto tem uma importância difícil de ser dimensionada justamente por manter a chama acesa de uma das maiores cantoras que o mundo já conheceu. “É muito interessante. Até quem não tem muito contato com a obra da Elis tem a oportunidade de contemplar suas músicas performadas por cantoras e músicos profissionais. É uma forma de eternizar um orgulho da música brasileira em nós. Acredito que nossa missão, como nova geração de músicos de Londrina, é perpetuar a obra, de forma respeitosa e profissional. Já participei de várias edições como músico convidado, diretor musical, e agora será minha primeira vez à frente, junto com a Monique e Maitê, que são cantoras grandiosas, participam de projetos fantásticos na cena musical. Esse encontro é uma realização para nós. É um prazer imenso poder fazer parte de um evento tão importante no calendário cultural de Londrina”, diz. Além da participação do Grupo Vocal Entre Nós e de um quarteto e cordas, acompanham as cantoras Eduardo Assad Sahão, no piano, contrabaixo e violão; Diogo Burka, no violão, guitarra e baixo; Fabrício Martins no piano e Elthon Dias, na bateria.
Os ingressos para o último show do Viva Elis 2024 podem ser adquiridos antecipadamente na plataforma Sympla. Na portaria, no dia do evento, os ingressos custam R$ 30,00. A casa abre às 19h30 com os shows programados para acontecer a partir das 20h. O espaço é sujeito a lotação e os assentos disponíveis serão ocupados por ordem de chegada, sem reserva de mesas.
Serviço:
Bar Valentino apresenta “Viva Elis 2024”
Dia 01/02, às 20h: Maitê Motta, Eduardo Sahão e Monique Kodama
Ingresso antecipados: https://www.sympla.com.br/evento/viva-elis-2024-com-eduardo-sahao-maite-motta-monique-kodama/2287786
Na portaria: R$ 30,00
Bar Valentino
- Pref. Faria Lima, 486 – Londrina (PR)
Fone: (43) 3348-0791
Ficha técnica Viva Elis 2024:
Designer: Marcelo Moreira
Foto: Bruno Ribeiro e Camila Côrtes
Vídeos: Billy Monster
Som e luz: Agnaldo Hamazaqui
Mídias sociais: Thiago Furini Rosa
Texto e foto: divulgação
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