“A cada nova viagem estou mais convencida a respeito de que viajar é realmente trocar a roupa da alma, como bem descreveu nosso Mario Quintana. Já visitei o continente europeu três vezes e esta última viagem à Europa trocou além da roupa da alma, a roupa da gratidão, a da compreensão, a do amor e a da consciência. Voltei para o Brasil com uma sensação de gratidão enorme e, claro, com a certeza de que voltar para a Suíça já está nos meus planos para a próxima viagem”, diz a relações Públicas Emily Secco Bianquini, 32 anos . A jovem adora viajar. Ela reside em Londrina (PR) e trabalha no SESC (Serviço Social do Comércio).
O roteiro desta última viagem teve início com uma escala que durou 10 horas na cidade de Lisboa.” A capital portuguesa é linda e, em vários aspectos, nos conecta ao Brasil, tanto pela língua, quanto pela arquitetura, muito parecida com a do centro histórico do Rio de Janeiro. Consegui visita o Castelo de São Jorge, o monumento ao descobrimento e, como era sexta-feira Santa, aproveitei para comer o famoso bacalhau português. Os portugueses são simpáticos e a cidade recebe turistas deixando-nos sentir em casa”.
Depois da escala em Lisboa, ela viajou para Barcelona, onde descobriu os encantos da cultura catalã e a genialidade do arquiteto Antoni Gaudí. “Devo dizer que nunca encontrei uma basílica tão imponente e tão surpreendente quanto a Sagrada Família. Somente um gênio para materializar tamanha grandiosidade. A visita à Casa Batló, à Casa Millá e ao Parque Güell, também de Gaudi, valem muito a pena. Fiquei impressionada. A imponência do Museu Nacional d’Art de Catalunya também é impressionante. Barcelona carrega inúmeros encantos, construções, bairros, praças, praias que, sem dúvida alguma, deixam o gostinho de “quero mais” para viagens futuras. É simplesmente fantástico se perder pelas ruas da cidade”.
Na Alemanhã: visita ao campo de concentração
O segundo destino foi a cidade de Munique, na Alemanha. “Confesso que o idioma foi algo desafiador, pois muitas informações estavam apenas em alemão, mas depois de uns 30 minutos já é possível entender o que eles estão querendo dizer. A cidade da Oktoberfest é repleta de felicidade, tanto nos lugares quanto nas pessoas. Efeito da cerveja? Não sei, mas foi lá que experimentei as melhores cervejas da minha vida”, ressalta Emily. Segundo a relações públicas, a visita à Munique, exige uma passagem pelo majestoso English Garden, um grande parque urbano, com cerca de 4,17 km². É lá que se pode desfrutar da comida típica, das cervejas de um litro e também da paisagem mais linda da cidade. “Meu segundo dia na região da Bavária foi reservado à visita ao Campo de Concentração em Dachau (cerca de 20km de Munique). A visita é emocionante e muito intensa. Você se conecta de forma profunda aos horrores do holocausto.
O terceiro dia na Alemanha ficou por conta da visita à cidade de Füssen (há 2 horas de Munique). A viagem até Füssen é cercada por paisagens maravilhosas, por córregos, florestas e montanhas nevadas (dependendo da época do ano). É nessa cidade que está localizado o castelo de Neuschwanstein, construído em 1880 e considerado um dos mais belos do mundo. Tão belo que serviu de inspiração para os castelos criados por Walt Disney. Füssen é daquelas cidades que você encontra nos contos de fada. Ao chegar em Füssen de trem, pegue o ônibus de número 78, que para ao lado de fora da estação e vai até a bilheteria do castelo. A visita dura em média 4 horas e a paisagem lá de cima é de tirar o fôlego”.
De trem pela Suiça
O terceiro destino da viagem foi a Suíça. “A viagem de trem, saindo de Füssen até a cidade de Lucerna é de tirar o fôlego. Nunca vi nada tão lindo em toda a minha vida. Não é possível descrever a beleza do percurso que durou seis horas, mas passou tão rápido por conta das paisagens que, sem dúvidas, vale a pena cada euro pago na passagem”, diz. No Trajeto, os alpes alemãs e suíços e passa por lagos, florestas, casinhas, fazendas, enfim, difícil descrever em palavras toda a beleza. “ Nem nos filmes mais lindos eu havia visto algo tão belo. Minha primeira parada na Suiça foi a cidade de Lucerna. Esta á uma das cidades mais famosas da Suíça e uma das mais divulgadas mundo afora. Certamente você já deve ter visto uma foto de Lucerna e se encantado com essa cidade que frequentemente é descrita como uma das mais lindas do país. O cenário montanhoso, o lindo lago e o rio que cortam a cidade além do charme da arquitetura suíça medieval tornam a cidade especial. Lucerna é rodeada pelos Alpes Suíços com construções centenárias. “Sem dúvidas, a cidade mais linda que eu já visitei. É lá que está localizado o Monte Pilatus. A visita à montanha é parada obrigatória na cidade. Reserve dinheiro para o passei, pois não é barato. Para ir até o topo da montanha são 100 Francos Suíços, algo em torno de R$ 400,00. É possível subir até a metade da montanha por 40 francos (R$ 150,00). A visita é espetacular e vale cada centavo. Minha próxima parada na Suíça foi a cidade mais famosa: Interlaken. Interlaken é a queridinha dos alpes e foi, sem dúvida, o destino suíço que mais me surpreendeu. A cidadezinha pacata, no meio das montanhas, com uma atmosfera agradabilíssima e um visual de tirar o fôlego ganhou meu coração. Há também muito o que fazer em Interlaken. Caminhar pelas simpáticas ruas da cidade já é uma atração. Uma vantagem é que, apesar de estar rodeada de montanhas, a cidade é bem plana e dá para andar a pé tranquilamente. Do ladinho de Interlaken (cerca de 10 min de trem) está Lauterbrunnen. Visitar este lugar é ter a chance de ver de perto a incrível natureza que realmente parece ter saído de livros, pinturas ou cenas de filme. A pequena vila com chalés formada no meio do vale criado por penhascos inclinados em conjunto com cachoeiras e intensa vegetação possui um encanto especial. As espetaculares paisagens de Lauterbrunnen, conhecido com o Vale das 72 cachoeiras, impressionam e não é por acaso que o vale foi a inspiração de J.R.R Tolkien para criar as paisagens da Terra Média na série de livros “O Senhor dos Anéis”.”, salienta Emily. É em Lauterbrunnen que você consegue subir ao Jungfrau, montanha conhecida por ser o “topo da Europa”, com 4.158m de altitude. Ela não subiu na montanha, havia muitas nuvens, o que prejudicaria a visão, mas, com certeza, este é um passeio para os próximo anos. O valor deste passei era R$ 1.000,00 por pessoa. A Suiça é bastante cara, vá preparado. Apenas para exemplificar: Meu vôo para o Brasil partiu de Zurique. Para ir de Interlaken até Zurique a passagem de trem custou 72 Francos (R$ 280,00). Para comer um foundue, por exemplo, gasta-se em torno de 40 francos por pessoa (R$ 156,00). Chocolates também são caros na Suíça. Os Lindts são mais caros do que no restante da Europa.
Cintia Rocha diz
Claudia, que linda matéria!
Viajar agrega conhecimento, fazemos novas amizades, conhecer novos lugares, costumes, saborear a culinária local.
Ameiiiii😘
Sadi Chaiben diz
Belas paisagens. Devemos saber curtir a vida nas oportunidades que surgem. Ninguem tira da gente as belezas que constatamos em viagens. A nossa pátria é linda mas viagens ao exterior contribuem para aumentar nosso conhecimento em modo de vida, educação, cuidados ambientais, limpeza, viagem ao tempo e muito mais.
Otima reportagem. Parabens.
Sadi Chaiben