Priscila Santana, fisioterapeuta, 35 anos, viaja sempre que tem uma oportunidade. E quando a viagem une aperfeiçoamento profissional e turismo, melhor ainda. Não é à toa que já decolou várias vezes para alguns lugares deste mundo. Convidada a dar uma dica para o Passaporte do Ideia Delas, conta sobre a experiência de sua ida ao Japão, sem dúvida, uma das viagens mais incríveis que ela já fez. A terra do sol nascente deixou boas recordações porque é cheia de peculiaridades, paisagens lindas, cultura totalmente diferenciada, monumentos milenares, lugares surpreendentes. Situado no extremo oriente, o Japão é um país da Ásia que, graças à sua localização é chamado de “terra do sol nascente”. Vamos acompanhar essa viagem?
Por Elisiê Peixoto
“Fui ao Congresso Mundial de Dor realizado em Yokohama. Após o congresso fui a Kyoto, Nara e Tóquio. Queria ter permanecido mais dias nas cidades, porém meu tempo era muito curto. A ideia era ficar três dias em Kyoto e eu gostei tanto de lá que acabei ficando cinco dias. A cultura, a elegância e a educação japonesa, tudo isso me conquistou demais, encantei-me! Yokohama é uma cidade pequena e você não encontra pessoas que falam inglês facilmente. Eu havia feito um curso bem básico de japonês, o que me ajudou um pouco”, revela a fisioterapeuta.
Uma atração especial e afetuosa
Além de muitos parques e templos, a cidade de Nara tem uma atração especial! Seus graciosos e amáveis veadinhos e cervos circulam pela cidade pedindo comida. São afetuosos e não assustam. Eles têm até um parque próprio, o Nara Park, sem cercas, e que os deixam à vontade para irem para lá e para cá. Sem dúvida, é uma das atrações que deixam boas recordações a todo turista naquela cidade!
Educação e gentileza
A fisioterapeuta conta um episódio, quando parou para tomar café em um restaurante e o seu celular estava sem bateria para traduzir os itens. “E a garçonete mobilizou o restaurante todo para ver se achava alguém que falasse inglês para me ajudar. Uma dica é que, se você não domina a língua, e normalmente é raro algum turista dominar, é importante que aprenda algumas expressões e que instale aplicativos de traduções em seu celular para facilitar a comunicação. Ainda bem que hoje temos essa tecnologia às mãos, porque o idioma é muito difícil. Outro fato interessante é que os japoneses gostam de fazer as refeições deles em silêncio como se fosse um momento sagrado. A energia daquele país é surreal. Valorizam muito a palavra dada, e não veem maldade nas pessoas. O japonês é muito ingênuo e acredita no que você diz a ele. Gostei muito da cultura dos samurais também, que são baseadas no bushido, trata-se de um código de conduta e modo de vida deles, que é aplicado nas escolas”.
Lugares para conhecer
“Adorei Kyoto. Rodei a cidade de bicicleta. É uma cidade lindíssima cheia de histórias e parques com templos de todos os tipos. Um fato que me fez querer conhecer muito a cidade de Kyoto foi que ela era o primeiro alvo para o lançamento da bomba atômica. Porém, Henry Stimson, Secretário de Guerra dos Estados Unidos, queria que Kyoto fosse retirada da lista de alvos, alegando que a cidade possuía uma importância cultural para os japoneses grande demais para ser destruída. Alguns afirmam que sua afeição pessoal pela cidade — ele a visitou na década de 1920 e talvez tenha viajado em lua de mel para lá — foi a verdadeira razão pela qual ele apelou a Harry Truman, presidente dos Estados Unidos, para retirar Kyoto da lista”, recorda.
“Nara fica a uma hora de trem de Kyoto. Eu gostei muito também. Foi a primeira Capital do Japão. E Tóquio é interessante para quem gosta de tecnologia. Uma cidade que não para. E gostei da recepção dos japoneses. Eles são muito dados com os turistas, desdobram-se para ajudar. E sempre muito, muito educados”, completa.
Dica gastronômica
“Uma sugestão de bom lugar para comer indico o Restaurante Honke Daiichi Asahi e claro, tem que comer o Lámen. E os lugares para visitar são muitos. O Japão é um país cheio de uma espiritualidade incrível. É difícil descrever A energia de estar naquele país. A cerimônia do chá, os templos a valorização da família, o código de conduta moral é fora da nossa realidade aqui no ocidente. Costumo brincar que se o EUA é primeiro mundo, o Japão não está na lista. Porque é totalmente superior aos EUA. Sempre bom saber que o outono, entre setembro e dezembro, é a melhor época para conhecer o Japão porque as temperaturas permanecem mais amenas, em torno de 20 graus. Mas se tiver oportunidade, conheça aquele país. É tudo muito fascinante, bonito, rico culturalmente. Desejo voltar em breve”, conclui.
Roberta diz
Noooosssaaaa que lugar incrível! Tenho mtaaa vontade de conhecer, massss a viagem longa confesso q me desanima! A materia ficou show e a Priii é tudooo de bom! Alguém q vale-se a pena viajar por seu ótimo humor e despojamento! 🙌🏻🙌🏻🙌🏻🙌🏻🙏🏻❤️