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O motoboy Julio virou cadeirante e hoje cursa engenharia mecânica para trabalhar com acessibilidade

5 de abril de 2022 por Claudia Costa Deixe um comentário

O paranaense Julio Cesar Simão trabalhava como motoboy, foi atropelado , passou por cinco cirurgias e nunca mais voltou a andar. O rapaz possuí distrofia muscular e o acidente agravou a sua doença.

Por Claudia Costa

 Há 10 anos o motoboy Júlio Cesar Simão tinha acabado de fazer uma entrega quando sofreu um acidente na Zona sul de Londrina (PR). Era uma segunda-feira, às 13 horas, quando um carro modelo Peugeot 206 bateu em sua moto e o arrastou por 12 metros. Este acidente, ocorrido no dia 29 de outubro de 2012, transformou a vida do rapaz que na época tinha 33 anos. Júlio teve várias fraturas no fêmur, tíbia e na fíbula das duas pernas. Ele ficou internado por 18 dias, passou por cinco cirurgias e nunca mais conseguiu andar. Júlio não recuperou a força muscular. Ele ficou cadeirante. Júlio possui distrofia muscular, e mesmo fazendo fisioterapia nunca mais conseguiu mais andar, o acidente agravou o problema. A distrofia muscular é uma doença de origem genética que ocorre pela ausência ou formação inadequada de proteínas essenciais para o funcionamento da fisiologia da célula muscular, cuja característica principal é o enfraquecimento progressivo da musculatura esquelética, prejudicando os movimentos. Júlio Cesar não perdeu a sensibilidade em seu corpo, mas não tem força muscular nas pernas para andar. Ele diz que teve que reaprendeu e espera que a pesquisa do Genoma evolua e que um dia ele volte a andar.

Após o acidente, Júlio foi aposentado por invalidez. Ele vem de uma família humilde: seu pai Pedro Simão é pedreiro e a mãe Marilena trabalha como diarista. E todo o seu tratamento foi através do Sistema Único de Saúde (SUS).

Tem um ditado que diz “se a vida te der um limão, faça uma limonada” e foi justamente o que Júlio fez. Após ficar cadeirante e não poder mais trabalhar como motoboy ele começou a estudar. Atualmente, com 44 anos, ele é acadêmico do segundo ano do curso de engenharia mecânica, na Universidade Tecnológica do Paraná (UTPPR) campus Londrina. Ele vai diariamente para a Universidade de cadeira de rodas motorizada e utiliza o serviço público de transporte.

Julio pretende trabalhar para aumentar a acessibilidade das pessoas. O rapaz se locomove com uma cadeira de rodas elétrica que recebeu do SUS depois de há alguns anos. Ele explica que a cidade ainda precisa melhorar muito sobre acessibilidade. “A falta de uma rampa pode ser um obstáculo intransponível para nós cadeirantes”. Mesmo tendo passado por todo sofrimento que o acidente provocou em sua rotina, Júlio Cesar Simão não é uma pessoa revoltada. Ele transformou sua vida, agora seu objetivo é concluir o curso de Engenharia Mecânica e trabalhar para desenvolver projetos (leia-se equipamentos) que aumentem a acessibilidade das pessoas. “Londrina possui somente 20% de acessibilidade de fato, as rampas não estão nas normas da ABNT, então não é uma acessibilidade 100%. Existem rampas com desníveis, não investem em manutenção das calçadas”, salienta Júlio Cesar.

Arquivado em: Inclusão - Respeito & Empatia Marcados com as tags: #empatia, acessibilidade, acidente, cadeirante, deficiente físico, deficientefisico, distrofiamuscular, estudante, inclusão, moto, motoboy, preconceito, profissão, respeito, Risco, trânsito

Sobre Claudia Costa

Claudia Costa foi editora Folha de Londrina, suplemento da Folha da Sexta, durante 13 anos, e há mais de 17 anos está atuando em comunicação corporativa e marketing. Trabalhou nas empresas Unimed Londrina, Sociedade Rural do Paraná e Unopar. Atua na assessoria de imprensa e comunicação para AREL, SINDICREDPR e diversos profissionais liberais, principalmente, na área da saúde e diversas áreas de prestação de serviço.

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