São 36 anos de rock n’roll, sendo 26 como baixista no grupo Barão Vermelho. Rodrigo é uma alma inquieta. A ideia era não lançar mais nenhum disco esse ano ( no início de abril saiu o projeto “Cazuza em Bossa” com Leila Pinheiro e Roberto Menescal), além do single “Heróis de Carne”, em homenagem aos profissionais da saúde na linha de frente da Covid-19, parceria com seu médico e amigo pessoal Gustavo Gouvêa – que assina junto com Marcelo Portella a capa do disco (uma releitura da icônica cena de Beleza America).
Ouça o álbum: https://ps.onerpm.com/
Acostumado a fazer uma média de 20 shows por mês, Rodrigo compôs muito nesse período de reclusão. “A ideia do álbum surgiu da necessidade criativa de sobrevivência, para manter a sanidade mental num momento tão difícil que o planeta e nós estamos passando”, comenta.
São 12 músicas inéditas, sendo duas canções compostas por ele e 10 parcerias. A faixa “Quem sabe mais” é uma homenagem tanto ao amigo e jornalista Rodrigo Rodrigues, falecido em julho, quanto aos familiares e vítimas da Covid-19. “A canção surgiu nesse momento de dor e como pessoas boas acabam partindo de repente”, desabafa. A faixa “Um novo olhar” conta com a participação na guitarra do seu filho Léo Lattavo. A letra fala de mudança, que iremos sair dessa com um novo olhar sobre o mundo. “Somos mais do que números…Não somos cardumes, mudaremos os costumes”.
Já nas parcerias, a música “Arca de Noé 2020” conta com o guitarrista inglês Andy Summers do The Police e, na bateria, João Barone do Paralamas do Sucesso. Outras faixas incluem George Israel ( Meu Navio é o Tempo), Guto Goffi (Eu vou comemorar), Roberto Menescal ( Bem que se quer – primeira parceria juntos), Mauro Sta Cecília ( Livre– música que dá nome ao disco), entre novos parceiros. A masterização ficou a cargo de Ricardo Garcia e produção do próprio Rodrigo.
As letras do álbum falam também de liberdade, esperança, como na canção Livre, “Livre é quem não se cala, é quem hoje diz não pra depois poder escolher o sim”, assim como em Arca de Noé 2020, “Todos querem ser livres em harmonia e num mundo melhor.” “É um disco que registra uma fase que não pode ser esquecida, com um novo olhar sobre o mundo, a ciência e a saúde. Me senti na obrigação de continuar a fomentar cultura”, diz Rodrigo.
Um mini estúdio foi montado em casa, onde gravou as vozes, backing vocals, violões de 12 cordas e os baixos do álbum. Houve um encontro virtual com os músicos, que possibilitou gravações em estúdios espalhados pelo Brasil e exterior; desde Venice, Califórnia passando por Pelotas (RS), Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.As fotos de divulgação foram feitas ao ar livre na Lagoa Rodrigo de Freitas, local onde Rodrigo pedalava e começou o processo de composição do álbum.
Além disso, continua com outros projetos. Está preparando um novo livro,” Viu comida come, viu cama dorme, viu van entra – Diários da Estrada”, onde conta sobre as turnês do Call The Police, da carreira solo, início das lives e shows em drive in. O CD Festa Rock 2 já está pronto, assim como o documentário “Trem Bala”,que fala sobre sua luta contra a dependência química e história musical. Com depoimentos de Frejat, Léo Jaime, Lobão entre outros, o documentário de 06 episódios estreia no Canal Music Box Brazil .Em 2021 retoma a turnê Call The Police.
O homem não para!
Texto – Divulgação/Gustavo Gouvêa
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