Por Antônio Mariano Júnior Juro, aconteceu!! Dias atrás, aliás. Num banheiro. (...) Entrei e ouvi uma voz masculinamente forte, pastosa, sofrida. O cantante com a mão direita apoiada no alto da parede azulejada; a outra mão dedicada ao uso daquela calha em inox. Aqueles mictórios, os populares “mijadores” em forma de cocho … [Ler mais ...] sobreA VOZ DO AMOR QUE ESTRAÇALHA…
Antonio Mariano Jr
Antônio Mariano Júnior é jornalista há 29 anos. Trabalhou em vários veículos de comunicação de Londrina, com maior atuação em cadernos e publicações culturais. Tem 52 anos de idade, ama Londrina, ama o amor que elegeu para amar. Vive com o amor eleito. Diz que toca violão, diz que canta, não compõe. Ri com facilidade, gargalha com mais facilidade ainda das coisas dele que não vingaram. Emociona-se com facilidade. Fala palavrões, cita poesias. Não leva desaforo pra casa. Conversa muito com Nossa Senhora Aparecida. Não fala da sua intimidade com quem não conhece. Renasceu em 2014, numa UTI. Olha constantemente para o céu.
Meses coloridos. Qual é a cor da vida?
Por Antônio Mariano Júnior Meses adornados, coloridos; restam poucas cores. Fitinhas e alfinetes, fitinhas adesivadas; lado esquerdo do peito. A conscientização até necessita de cores. A vida, porém, reivindica cores maiores. (...) Ao meu olhar castanho, cores vivas requerem políticas públicas; fitinhas e adesivos chamam a atenção. Para … [Ler mais ...] sobreMeses coloridos. Qual é a cor da vida?
Tomate sem as reticências internas; sou todo coração?
Por Antônio Mariano Júnior Só como tomates sem as inúmeras reticências internas. Salada. (...) Antônio, pai meu, tirava os estofos gramaticais dos tomates com praticidade cotidiana. Sei lá o porquê. (...) A inexistente poesia do arrancar sementes e misturar no pirex: tomates sem estofo, rodelas de cebola, limão, azeite. Era poeta … [Ler mais ...] sobreTomate sem as reticências internas; sou todo coração?
Vídeo desfocado, declaração nítida. Volte sempre, Cida!
Por Antônio Mariano Júnior Lá no sofá preto do Ouro Verde. Conversávamos. Falou assim, ou mais ou menos assim, o entorno ouviu: “Aceito sugestões de canções para o show”. Tasquei: “A canção que chegou”, do Cartola e do Nuno Veloso. Do disco “Angenor”, que fisga os meus pontos cardeais todas as vezes que o coloco para rodar. (...) Ela: Cida … [Ler mais ...] sobreVídeo desfocado, declaração nítida. Volte sempre, Cida!
A Casa é o sorriso de Irene; a metáfora habitada, a coisa
Por Antônio Mariano Jr Irene, que canta e que ri, quando abre a casa, a dela, rima o que lhe é possível: coração e emoção; há tempos, não. (...) A casa da Irene é um lugar onde os desejos e afeições vêm e vão; vão e vêm, entram e saem e deixam visgos e assoalhos gastos. Faz parte. (...) A casa de Irene localiza-se no Bairro das … [Ler mais ...] sobreA Casa é o sorriso de Irene; a metáfora habitada, a coisa





